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Original para a Internet

Boas-novas

Um erro financeiro corrigido por meio da oração

Da edição de maio de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã


Certo dia, quando fui receber no aeroporto um amigo que estava chegando do exterior, meu telefone tocou. Era outro amigo, ligando para dizer que o dinheiro que eu transferira para ele não havia entrado na sua conta. Já havia se passado uma semana. Eu disse: “Como assim?” Eu já tinha recebido o comprovante da transferência. Fazia dois anos que esse amigo e eu usávamos essa conta bancária para as transferências, e ele sempre recebia o dinheiro enviado.

Nós dois fomos ao lugar mais próximo de onde residíamos, de onde se faziam essas transferências (nós moramos na República dos Camarões) para descobrir o que havia acontecido. Depois disso, meu amigo me ligou para contar que recebera a informação de que houvera um problema na transação, pois eu havia cometido um erro ao digitar o número dessa conta.

Entrei, então, em contato com o gerente da filial na qual eu estivera, e pedi-lhe que revisasse o extrato das transações daquele período. Ele me pediu que eu fosse lá na sexta-feira à tarde. Era terça-feira e meu amigo precisava do dinheiro para começar a produção de um projeto urgente de trabalho.

Esforcei-me ao máximo para manter a paciência e compreender que a paciência é uma qualidade de Deus, a Mente divina, que cada um de nós reflete, pois somos a imagem e semelhança de Deus. Lembrei-me desta afirmação de Mary Baker Eddy: “O que mais necessitamos é orar com o desejo fervoroso de crescer em graça, oração que se expressa em paciência, mansidão, amor e boas obras” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 4). O título marginal é: “Súplicas eficazes”. Compreendi que, ao expressar mais paciência e confiança em Deus, minhas orações seriam mais eficazes.

À medida que orava, eu enfrentava e rejeitava a crença errônea de que somos governados pelo tempo. Por ser estudante da Ciência Cristã, eu sabia que o tempo consiste em “medições mortais” (Ciência e Saúde, p. 595), e que a Mente divina não conhece o tempo, não conhece calendários, atrasos e prazos, assim como o reflexo da Mente, o homem, também não conhece. A Mente é eterna, ilimitada, “...a Mente mede o tempo de acordo com o bem que se desdobra” (Ciência e Saúde, p. 584).

Na sexta-feira à tarde, fui ao escritório do gerente para ver a lista das transferências mais recentes e vi que eu tinha, de fato, digitado errado o número da conta. Perguntei ao gerente o que precisava ser feito para reaver o dinheiro. Ele me disse que a empresa não era responsável e que eu precisava tratar do assunto diretamente com a pessoa que recebera o dinheiro.

Naquele exato momento, neguei silenciosamente que a Mente divina ou sua ideia, o homem (o nome genérico usado na Ciência Cristã para todos os homens e mulheres) tivesse cometido um erro, ou mesmo que pudesse cometê-lo, porque a Mente é imutável e infalível, e o homem reflete essa Mente perfeita hoje e sempre. Por compreender esse ponto, eu não poderia sofrer.

Liguei, então, para o número de telefone relacionado à conta que recebera o dinheiro. Uma mulher atendeu e expliquei-lhe o que havia acontecido. Ela desligou, sem dizer nada. Liguei várias vezes novamente nos trinta minutos seguintes, insistindo em que a transferência fora um erro, e pedi-lhe que fizesse a gentileza de devolver o valor. Por fim, ela acabou desligando seu telefone e eu não consegui mais entrar em contato com ela.

Saí do gabinete do gerente e fui para o meu escritório. Percebi que, como Cientista Cristão, que se esforça para seguir os passos de Cristo Jesus, eu precisava identificar de modo espiritual e científico todos os envolvidos no caso. Afirmei que o homem de Deus é espiritual, expressa cooperação, honestidade e compaixão, e não pode prejudicar ninguém, nem ser vítima de nenhuma espécie de erro. Nenhum homem ou mulher pode ser um canal ou um veículo para o magnetismo animal — a crença de que haja uma mente oposta a Deus que possa pensar ou dar início a uma ação contrária à natureza de Deus. Há uma única Mente, uma influência divina governando o homem e essa Mente, que é o bem na sua totalidade, é suprema.

À medida que orava, também reconheci a verdade sobre a comunicação. Reconheci que todo o verdadeiro pensamento origina-se na Mente divina única, a qual é imortal. Portanto, não existem pensamentos mortais a serem comunicados, porque eles não têm origem. Toda a verdadeira comunicação é de Deus para o homem. Essa é a única intercomunicação que existe e ela abençoa a todos.

No esforço de seguir o exemplo de Jesus, persisti em ver somente a semelhança de Deus na mulher que recebera a transferência por engano e em reconhecer que a verdadeira identidade dela é pura, inocente, impecável e incorruptível. Percebi que essas verdades, com as quais estava orando, aplicavam-se a ela e a todas as pessoas.

Duas horas depois a mulher me telefonou, dizendo que devolveria o dinheiro nos próximos dias. Agradeci-lhe pela compreensão.

Depois desse telefonema, afirmei que a Mente infinita é a causa única e produz harmonia, não produz atrasos, nem obstruções, interrupções ou contratempos.

Cinco minutos depois, a mulher transferiu o dinheiro para a minha conta e, em seguida, grato pela resolução harmoniosa, fiz a transferência para o meu amigo.

Essa experiência fortaleceu minha compreensão a respeito da base espiritual para a oração na Ciência Cristã e me mostrou a importância de sempre identificar espiritual e cientificamente o homem.

Prosper Moueke

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