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Original para a Internet

Para jovens

A oração faz cessar assédio sexual

Da edição de agosto de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 11 de junho de 2018.


Logo após terminar a faculdade, eu me mudei para outro país. Era a primeira vez que eu estava em uma movimentada metrópole, usando transporte público durante a hora mais agitada do dia. Certa vez, eu estava em um trem muito lotado onde ninguém conseguia sequer se mexer em nenhuma direção nem virar-se para o lado

Alguns minutos depois, durante o percurso, percebi que alguém estava me tocando de modo inapropriado. Devido ao trem estar muito lotado, eu não tinha como fisicamente impedir aquele assédio, nem me livrar dele. Eu me senti sem saída e com medo.

Eu era nova no estudo da Ciência Cristã, mas já compreendia o suficiente para saber que mesmo que eu me sentisse desesperada, ainda assim podia orar. Portanto, minha oração muito simples e sincera foi: “Deus, diga-me o que fazer”. Imediatamente veio a resposta: “Tenha amor por essa pessoa”.

Fiquei chocada e um tanto irritada. “Você deve estar brincando”, pensei. “Como posso sentir amor por alguém que está fazendo isso comigo?”

“Ele jamais pode tocar o ‘você’ que Deus conhece”, foi a mensagem seguinte.

Como é que Deus me conhece, conhece você ou qualquer um de nós? Certa vez alguém me explicou que uma das formas de pensar sobre isso poderia ser: se Deus Se olhasse no espelho, aquilo que Ele veria seria você. Ótimo! Isso não significa que qualquer um de nós é Deus, mas tudo o que Deus é nós expressamos, porque nós O refletimos. Como diz a Bíblia: “...segundo [Ele] é, também nós somos neste mundo” (1 João 4:17). Isso quer dizer que, se Deus não tem medo, então como posso eu ter medo? E ter medo do quê? De um homem mau? Quem poderia ter criado esse homem mau? Não foi Deus, pois Ele é completamente bom.

No livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy destaca nas seguintes palavras essa questão de confrontar e superar o mal: “A todo momento e em todas as circunstâncias, vence tu o mal com o bem. Conhece-te a ti mesmo, e Deus te dará a sabedoria e a ocasião para teres a vitória sobre o mal” (p. 571). Observe que ela não diz: “a vitória sobre uma pessoa má”, porque o mal não é pessoa. Ele não tem nome, nem rosto, nem identidade, porque Deus não o criou. Ao contrário, podemos chamá-lo de uma identidade equivocada, ou seja, uma mentira mascarada como se fosse uma pessoa, mas que jamais poderia ser a verdadeira imagem de Deus. Um assediador, ou uma vítima, certamente não seria o que Deus veria, caso Ele Se olhasse em um espelho.

A frase seguinte, nessa mesma página, diz: “Revestido com a armadura do Amor, tu não podes ser atingido pelo ódio humano”. Se o Amor divino está sempre presente, então o Amor nunca está ausente. Se o Amor, nosso Pai, nunca está ausente, então como posso eu não me sentir totalmente segura sob o Seu cuidado? O Amor de Deus é tão completo que, devido a eu estar a salvo dos efeitos da má ação, a outra pessoa tem de ser libertada de todo desejo errôneo, tem de perceber como é vazio esse mau desejo. E assim vai ser reformada, e vai poder ser o homem que Deus criou. Ao reconhecer como eu estava a salvo, como todos nós estávamos a salvo, de repente eu me senti em paz, em união com o meu Pai, inteiramente protegida.

Tudo isso aconteceu de maneira muito rápida, talvez em questão de minutos. Assim que eu me dei conta do que se passava ao meu redor, constatei que aquele toque inapropriado tinha cessado. O trem não havia feito nenhuma parada e não houvera nenhuma oportunidade para alguém se mover, mas o problema havia acabado.

Desci do trem admirada com o que havia acontecido e admirada pela rápida compreensão que tive da minha liberdade. E depois nunca sofri nenhum efeito subsequente. Verdadeiramente eu me senti ilesa de todo aquele episódio.

A maior bênção para mim, no entanto, foi ter alcançado, por meio dessa experiência, um senso mais profundo de nossa real e única identidade, completamente espiritual, que nunca foi tocada por nenhuma sugestão do mal. Essa nova compreensão de nossa identidade espiritual foi a base de outras curas que tive ao longo dos anos, que me capacitaram também para ajudar os outros. E faz com que eu me sinta livre, possa visitar prisões e nelas realizar cultos da Ciência Cristã, sem medo nem ansiedade, sabendo que todas as pessoas que eu venha a conhecer são, na realidade, inofensivas, inocentes e boas.

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