Ao navegar pelas minhas páginas nas redes sociais, algo chamou minha atenção: #EuNãoSouOMeuPerfil. Uma rápida leitura em alguns tuítes com esse hashtag me levou a várias publicações, todas refutando a alegação de que nossa identidade pudesse ser resumida em um determinado número de caracteres, ou simplesmente criada a partir de alguma imagem ou estereótipo manipulado. A mensagem era clara. Somos muito mais do que uma categoria sujeita à interpretação, não importa se estamos lidando com identidade de gênero, identidade digital, identidade baseada em idade, raça e preferências pessoais, ou até mesmo, identidade equivocada.
Ao final de sua carreira, o próprio Jesus teve de lidar com a questão de ser corretamente identificado. As multidões se aproximavam dele e eram curadas, inspiradas e alimentadas, tanto espiritual, quanto literalmente. Os fariseus e os saduceus continuavam a provocá-lo. Mas quem de fato era ele? Havia confusão a esse respeito, como está registrado em Mateus. Certo dia, quando os discípulos estavam reunidos, Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?”
Pedro, então, foi direto: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (16:13–16). Pedro enxergou para além do senso humano, enxergou a realidade espiritual da identidade de Jesus, o Cristo, a representação divina de Deus.
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