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Original para a Internet

Sua identidade como ideia de Deus

Da edição de agosto de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 14 de junho de 2018.


Como Descobridora da Ciência do Cristianismo, Mary Baker Eddy explicou essa Ciência à humanidade em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. Nele lemos: “...o espaço infinito é povoado com as ideias de Deus, as quais O refletem em incontáveis formas espirituais” (p. 503). Essa é certamente uma perspectiva iluminada a respeito da existência e traz um novo significado à palavra ideia. Quando estamos lutando para encontrar uma solução, direção ou inspiração para criar algo, é sempre encorajador ter uma ideia nova. Trabalhar com essa ideia, aplicando-a em busca de resultados, torna tangível essa ideia.

Contudo, o processo é diferente quando falamos nas ideias de Deus. A Bíblia menciona a Mente que havia em Cristo Jesus (ver Filipenses 2:5). Deus é a Mente divina sempre presente, o Criador do único e verdadeiro universo, um universo totalmente espiritual que abrange todos nós. Deus, o Espírito divino, não é constituído de matéria, consequentemente, Sua criação também não.

Lembro-me de como fiquei feliz quando me dei conta de que cada ideia individual da Mente é livre de erros. Essa verdade espiritual não tem exceção. Ela abriu meu pensamento pela primeira vez para o fato de que sou uma ideia espiritual de Deus, única e completa, como todos nós somos. Até então, eu aceitara a crença de que a verdadeira identidade baseia-se na matéria e na imperfeição. Mas a Sra. Eddy explica em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos]: “Deus cria o homem perfeito e eterno à Sua própria imagem. Portanto, o homem é a imagem, a ideia, a semelhança da perfeição, é um ideal que não pode cair de seu estado inato de união com o Amor divino, não pode cair de seu estado de pureza imaculada e perfeição original” (p. 262).

As ideias de Deus, imaculadas e puras, não têm nenhum elemento material e não há nada que lhes seja equivalente. Para ajudar a esclarecer esse ponto vital, aqui está uma pequena analogia: escrever o número cinco no papel faz-nos pensar na ideia “cinco”. Mas, acreditar que o número escrito seja de fato a própria ideia, seria, é claro, uma visão de pouco alcance. O número cinco pode ser escrito com lápis e papel, porém sua essência não é constituída de matéria.

Da mesma forma, seria também um pensamento de curto alcance acreditar que a ideia de Deus seja definida e esteja restringida pela materialidade. Como ideia da Mente, todos nós existimos de maneira eterna e espiritual, não importa qual seja a descrição material que se lhe faça. A Bíblia declara em 1 Coríntios: “...o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus...” (6:19). Como o pensamento divino é nossa eterna substância, a permanência de Deus é imutável em Sua expressão perfeita, maravilhosamente intacta e eterna. As ideias da Mente não são “um processo em andamento”, assim como o número cinco também não é. As ideias de Deus já são completas, inteiras. Aquilo que é perpetuamente perfeito não requer modificações nem melhoramentos. Mesmo um pouco de conhecimento dessa realidade espiritual traz conforto e cura. Isso fica comprovado quando a consciência humana cede à realidade espiritual, resultando em melhores condições físicas.

A realidade, a Mente única e una com sua ideia no pináculo da perfeiçao, impede qualquer possibilidade de perda, ferimento, doença, ou carência.

Há alguns anos, apareceu uma mancha no meu olho. Não lhe dei muita atenção. Ela esteve ali por algum tempo, até que afetou a minha capacidade de ver. Então comecei a orar diligentemente a respeito da situação.

Enquanto orava, certo dia, perguntei a mim mesmo: “Se não sou uma ideia de Deus, o que sou?”

Fui inspirado pela compreensão de que, por ser a Mente divina a criadora de tudo, não havia resposta real para essa pergunta — nenhuma alternativa vulnerável ou imperfeita para a minha verdadeira identidade. Então, continuei a raciocinar desta forma: A ideia de Deus, que é o homem perfeito, habita apenas na Mente. A Mente está presente? Sim! Deus, a Mente, é Tudo! Sendo assim, a ideia perfeita da Mente está presente? Sim! Portanto, como a Mente está sempre presente, minha identidade como ideia da Mente é a única identidade que está de fato presente e é real.

Mantive meu pensamento firme nesta afirmação de Ciência e Saúde: “Deus é o Criador do homem e, visto que o Princípio divino do homem permanece perfeito, a ideia divina ou reflexão, o homem, permanece perfeito” (p. 470). Em vista disso, percebi que não era correto afirmar: “Sou a ideia da Mente divina, mas só às vezes, e não perfeitamente”. Em vez disso, admiti com convicção que naquele mesmo momento, nesse mesmo dia, em plena glória, eu era a semelhança espiritual de Deus, com pureza e perfeição imaculadas.

Não sei exatamente quando, mas em seguida meu olho estava totalmente normal, e assim permaneceu.

Como é maravilhoso saber que nossa verdadeira natureza como ideia divina é discernível por meio da oração, com resultados muito tangíveis! O que aprendi com essa cura é que a substância da ideia divina é a substância real e invulnerável de cada um de nós, total e permanentemente presente e aparente. As pessoas podem mudar de ideia, mas o bem que constitui a Mente divina, que inclui sua ideia, jamais muda. A realidade, a Mente única e una com sua ideia no pináculo da perfeição, impede qualquer possibilidade de perda, ferimento, doença, ou carência.

O Cristo, a natureza divina que Jesus expressava, não inclui nem mesmo um indício de matéria, como Jesus demonstrou quando atravessou portas fechadas, caminhou sobre as águas, e atravessou o mar da Galileia de maneira instantânea (Ver João 20:19 e João 6:16–21). Nós, também, recebemos o dom da completa espiritualidade. Jesus mesmo disse: “O que é nascido do Espírito é espírito” (João 3:6).

A escolha está sempre diante de nós. Vamos concordar com a descrição errônea do mundo a respeito das ideias de Deus e adotá-las, identificando-as como códigos materiais, limitados, temporais e falhos? Ou nos voltamos a Deus para encontrar nossa verdadeira identidade como manifestação da Mente divina, manifestação essa que é completa, desenvolvida, sem falhas e perfeita?

No silêncio sagrado da oração, seguindo o exemplo de Cristo Jesus, podemos nos ver distintamente como a ideia da Mente divina. Sob a autoridade de Deus, podemos ser curados, permanecendo firmes na verdade declarada em Ciência e Saúde: “A Ciência Cristã revela de modo incontestável que a Mente é Tudo-em-tudo e que as únicas realidades são a Mente divina e a ideia divina” (p. 109).

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