Era o dia de nossa mudança, e a casa estava cheia de caixas empilhadas em todo lugar, prontas para serem colocadas no caminhão. Quando eu estava para sair pela porta da frente, carregando nos braços uma caixa grande, a quina da caixa derrubou uma prateleira que estava encostada na parede perto da porta. Por minhas mãos estarem ocupadas com esse volume, não tive como evitar que a quina da prateleira caísse com toda força no meu pé.
Com muita dor, afirmei audivelmente, da melhor forma que pude, a verdade a respeito do meu existir espiritual: Sou filha de Deus. Nada poderia interferir com o resultado harmonioso dessa mudança, que era a coisa certa para nós. Deus, o bem, é a única força e o único poder. Essas ideias acalmaram meu pensar. Mas, com o passar do dia, foi se tornando cada vez mais difícil me apoiar naquele pé.
Pelo meio da tarde, depois que os homens da mudança colocaram todas as caixas no caminhão, eu estava sentindo bastante dor, e o pé estava mais frio do que o normal. Com a ajuda de meu marido, fui mancando para a calçada para pegar um taxi. Enquanto esperava, uma voz clara no meu pensamento perguntou se eu queria ir para o pronto-socorro do hospital ou para a Sala de Leitura da Ciência Cristã.
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