Faz alguns meses, fui a uma repartição pública no país em que moro, para obter um documento para minha irmã mais nova.
Na noite anterior eu havia orado, buscando compreender que não existem duas mentes: a minha, que ia pedir alguma coisa, e uma outra mente (de algum funcionário no escritório) à qual eu ia solicitar algo. Mas compreendi que existe uma Mente una e única, que é Deus, a qual atende a todas as necessidades, conforme aprendi ao estudar a Ciência Cristã.
Pela manhã, ao chegar à repartição, fui informado de que as pessoas autorizadas para assinar aquele tipo de documento estavam todas em uma reunião que não acabaria antes das três horas, e por isso o papel não ficaria pronto antes das quatro. Eu não queria esperar tanto, pois precisava voltar para casa depressa para fazer outros trâmites.
Enquanto esperava na repartição, continuei a orar. No Evangelho de João, Cristo Jesus diz: “Eu e o Pai somos um” (10:30). Essa passagem me fez lembrar desse ensinamento de Cristo Jesus, dizendo que assim como ele é um com o Pai, assim também somos nós. Não podemos estar separados da Mente divina. Por conseguinte, não somente eu, mas do mesmo modo as pessoas que trabalhavam nesse escritório, refletiam a Mente única, a inteligência e sabedoria da Mente divina.
Lembrei-me também de um artigo intitulado “The economy of Spirit” [A economia do Espírito], que se refere ao “homem real”, ou seja, o homem espiritual criado por Deus (Ruth Conklin Geggie, Christian Science Sentinel, 3 de julho de 1948). Ela escreve: “...aliás, por ser filho de Deus, seu valor é muito maior do que as estimativas da mente mortal”. Percebi que as “estimativas da mente mortal”, nesse caso, eram simplesmente o que os funcionários da repartição haviam me dito; ou seja, que eu não iria receber o documento em um tempo razoável. Neguei as sugestões mortais e fiquei firme na certeza de que Deus é o bem; compreendi que da Mente procede apenas o que é bom, sem demorar para se manifestar.
Finalmente, pensei nas qualidades e atributos de Deus, pois facilitam minha compreensão a respeito dEle. Orei, insistindo com veemência na verdade de que o homem reflete essas qualidades e atributos. Por exemplo, os filhos e filhas de Deus executam suas obrigações, expressando a diligência e o entusiasmo que são qualidades da Mente. Nesse momento, notei que a secretária que estava trabalhando no meu processo estava bem disposta e interessada em realizar sua tarefa, que era pegar meus documentos e fazer algumas fotocópias.
Eu sabia que Deus é o centro de tudo; É Ele quem impulsiona toda ação correta. E a cada passo necessário nesse processo (a solicitação do documento, as fotocópias, a assinatura), toda ação era impelida pela Mente divina. E por ser Deus a Vida, Ele está o tempo todo Se expressando no homem sob a forma de progresso e atividade correta. Por isso eu podia ter a expectativa de que minha documentação seria processada com atenção e rapidez, para ser entregue a mim em tempo razoável.
E foi exatamente o que aconteceu. A senhora que havia dito que o documento só ficaria pronto às quatro da tarde me entregou tudo às onze e meia da manhã. E não apenas o meu documento havia sido assinado, mas o de todas as outras pessoas a quem também haviam dito para voltarem depois das quatro. Essa experiência serviu para confirmar várias coisas para mim, sendo uma delas a verdade encontrada no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “ Na relação científica entre Deus e o homem, constatamos que tudo o que abençoa um abençoa todos…” (p. 206).
Agradeço muito a Deus; a Cristo Jesus, que nos mostra o caminho; e a Mary Baker Eddy, por ter descoberto a Ciência Cristã, a lei de Deus, e por nos mostrar como podemos utilizar a lei de Deus com bom êxito em todas as situações. E também À Igreja Mãe por tudo que faz para nos suprir com as ferramentas para nosso progresso espiritual. Sou grato, ainda, por ter feito o Curso Primário da Ciência Cristã, e por poder ir à minha Associação da Ciência Cristã todos os anos.
Kossi Rolland Zounho
Porto Novo, República do Benim