Faz algum tempo, eu estava sob tanta pressão no trabalho, que temia ter um colapso nervoso. Eu havia sido promovido poucos meses antes. Haviam dito que, devido à complexidade do trabalho, agravada por frequentes mudanças de regulamentos, seriam necessários dois ou três anos exercendo a função, até eu alcançar proficiência.
O trabalho exigia meticulosa atenção aos detalhes, mas os manuais com instruções para os procedimentos e para o software exclusivo da companhia eram incompletos e, às vezes, incongruentes. Os empregados designados como treinadores itinerantes algumas vezes davam informações contraditórias, gerando confusão e insegurança para os novatos na empresa, como eu.
Certo dia fui gentilmente informado de que, embora fosse evidente que eu tinha capacidade para desempenhar o aspecto técnico do trabalho, eu não estava dominando o assunto tão depressa como se fazia necessário. Deram-me o prazo de um mês para que eu ao menos duplicasse o número de casos que estava administrando, ou voltasse para a minha posição anterior, com a respectiva redução de salário.
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