Trinta e cinco anos já se passaram desde que vivenciei uma cura maravilhosa. Antes daquela cura, os médicos haviam previsto que eu teria danos permanentes no cérebro, ou mesmo que eu chegaria a morrer. Graças à prática sagrada da Ciência Cristã, fiquei bem e permaneço bem há trinta e cinco anos. Contudo, eu não achava que havia sido uma cura “real”, porque a completa recuperação levara algum tempo e não parecia ter — pela minha definição falha — as características de uma experiência de cura convincente (imediata) pela Ciência Cristã.
Certo dia, estava conversando com uma amiga sobre isso quando ela me perguntou por que eu nunca escrevera a respeito e enviara o testemunho para ser publicado nas revistas da Ciência Cristã. Eu lhe disse que nunca havia achado que a cura tivesse sido completa. Ela me perguntou se todas as previsões que me haviam sido apresentadas no diagnóstico médico haviam sido atendidas e curadas. Tive de responder que sim. “Então”, ela retrucou, “o que é que não foi completo?” Aquilo me despertou. Alguns meses depois, sentei-me para escrever o testemunho e me pareceu que o rascunho inicial praticamente se escreveu sozinho.
A experiência que tive durante o restante do processo de escrita, envio e publicação foi inesperadamente recompensadora. O ato de escrever para um público maior, de maneira que eu pudesse ser compreendida, aguçou meu foco e exigiu pensamentos e perspectivas claras, juntamente com uma atitude isenta de ego. A escrita também me ajudou a recuperar um senso correto de confiança na cura. Quando comecei a escrever, as dúvidas específicas com relação à autenticidade de alguns aspectos dessa cura, que haviam ficado escondidos nos cantos da memória e da percepção, foram descobertos e revelados. A simples admissão que eu fizera à minha amiga, de que a demonstração estava completa, pusera a descoberto essas dúvidas e as colocara sob a luz da Verdade divina, que havia sido a base verdadeira da demonstração de cura. Isso fez com que as dúvidas se dissolvessem.
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