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Original para a Internet

Construir relações harmoniosas

Da edição de maio de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 23 de janeiro de 2020.


É animador perceber que as pessoas dão importância à comunidade, mesmo em meio a tanto divisionismo e polarização, no mundo todo. Um exemplo apresentado pelo The Christian Science Monitor de 20 de maio último foi o apoio eficaz da comunidade a um estudante imigrante de Honduras “que entrou para a escola sem falar uma palavra de inglês e acabou se formando em engenharia e conseguindo um ótimo emprego”. Também um artigo do Monitor Daily de 12 de junho mostra a crescente tendência de morar em grupos, como uma maneira de encontrar um senso de comunidade.

Por diversas vezes, em momentos diferentes de minha vida, residi no emprego. Essa era a minha comunidade, por assim dizer. Sinceramente, às vezes as relações eram difíceis. Mas também pude constatar que a harmonia — tão necessária em uma comunidade saudável — é algo possível, e que o poder unificador do Espírito divino, Deus, é um fundamento sólido sobre o qual construir e manter relações harmoniosas.

Durante um período, em uma das comunidades em que morei e trabalhei, eu estava em relação direta com uma pessoa de difícil convivência. Sentia-me um tanto intimidada por ela e parecia que eu nunca fazia as coisas da “maneira correta” quando ela estava por perto. Nesse caso em particular, o fato de sermos de países e culturas diferentes parecia agravar a situação. Comecei a temer as vezes em que tínhamos de trabalhar junto.

Eu queria contribuir para uma atmosfera de paz e boa vontade — sim, até mesmo de cura — na comunidade toda.

Esse sentimento não era natural para mim. Meu estudo e oração na Ciência Cristã haviam me mostrado diversas vezes que eu podia ter um sentimento de união com os outros. Eu havia aprendido que, assim como os raios de luz refletem individualmente todas as propriedades do sol, assim também todos nós viemos de Deus, o Espírito e o Amor; essa é nossa verdadeira fonte. Por conseguinte, nós expressamos, cada um de forma única, a beleza, pureza e doçura espirituais da natureza divina.

Eu sabia que orar com essas ideias mais uma vez me ajudaria nessa situação. Meu desejo de estabelecer um relacionamento harmonioso não era apenas por mim, mas em favor dos outros também. Eu queria contribuir para uma atmosfera de paz e boa vontade — sim, até mesmo de cura — nessa comunidade toda. Compreendi que isso significava pôr em prática o elemento fundamental dos ensinamentos de Cristo Jesus, que é o de amar o próximo como a si mesmo (ver Mateus 19:19).

A Descobridora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, escreveu no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Assim como uma gota de água é uma com o oceano, um raio de luz é um com o sol, do mesmo modo Deus e o homem, Pai e filho, são um no existir. A Bíblia diz: ‘Pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos’ ” (p. 361).

Minhas orações eram motivadas pelo esforço de compreender que esse é o fato espiritual a meu respeito, bem como a respeito dessa mulher e que, devido à nossa união com Deus, somos unidas uma à outra. Por trás do nosso trabalho, que envolvia servir aos outros visando a um bem mais elevado, estava a realidade espiritual de que somos os filhos de Deus, cada um feito à Sua semelhança, criado para expressar harmonia e isenção de ego.

À medida que eu pensava nessas ideias, comecei a notar e apreciar o amoroso senso de ordem e beleza que essa mulher tinha. Embora eu achasse que teria feito algumas coisas de forma diferente, minha maneira de encarar essas diferenças havia mudado. Em vez de tomar nota mentalmente dessas discrepâncias e ficar pensando nelas, eu reparava na compaixão e generosidade dela para com os outros. Começamos a trocar experiências sobre nossa vida em países diferentes, apreciando a diversidade que nossa origem oferecia. À medida que os meses passaram, passei a sentir um genuíno afeto por ela.

Não é assim que queremos nos sentir em nossas relações, qualquer que seja a comunidade da qual façamos parte? Fiquei muito grata por essa mudança que ocorreu em meu pensamento e na minha experiência, mas sou ainda mais grata pelo sentimento mais profundo de estar vivendo em união com o bem divino que governa a todos nós.

Gosto do que diz o Salmista: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (133:1). Podemos ir em frente hoje com um pensamento isento de crítica, dando um passo de cada vez, de coração aberto e inspirado por Deus, e constatar que a construção de relações e comunidades harmoniosas ​​não só é possível, mas é também natural.

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