Certo dia, na hora do almoço, minha filhinha Gracie ficou sonolenta e febril. Imediatamente comecei a orar por ela, pois meu marido e eu já tínhamos visto, em nossa família, várias curas realizadas por meio da oração. Gracie está aprendendo, na Escola Dominical da Ciência Cristã, que Deus a ama e ama a todos os Seus filhos e filhas, e que Ele não nos manda nenhuma doença. Gracie sempre gosta quando lhe dizemos que Deus é bom e dela cuida constantemente.
Em minhas orações por minha filha, persisti em ver o que é espiritualmente verdadeiro a respeito dela, reconhecendo que ela era perfeita naquele exato momento, e completa, por ser o reflexo de Deus.
Deixei-a descansar naquela tarde. Quando acordou, ainda estava febril. Eu não queria que ela continuasse com febre. Telefonei a um Praticista da Ciência Cristã, pedindo-lhe que apoiasse minhas orações, dando à minha filha um tratamento pela Ciência Cristã. Ele me disse que iria na mesma hora começar orar por Gracie, e imediatamente acalmou meu medo, ao fazer-me lembrar do amor que Deus tem por ela. Disse também que a febre não é nada mais do que o medo a se manifestar no corpo, e que o Amor divino dissipa o medo. Ao terminar o telefonema com o praticista, ficou mais evidente para mim que a febre, tal qual o medo, não é real, porque não provém de Deus, e não faz parte da existência de nenhum de Seus filhos.
No final daquela semana seria o dia da reunião da minha Associação de alunos da Ciência Cristã. Ali junto à minha filha, pensei em reler as anotações que eu fizera nas Associações dos anos anteriores, e olhar o material de estudo recomendado para o ano em curso. Dei-me conta de que era para eu ter lido o capítulo “A prática da Ciência Cristã”, no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, mas, de alguma forma, eu não havia prestado atenção a essa parte do estudo.
Enquanto Gracie dormia, fiquei ao lado dela lendo esse capítulo, que me trouxe bastante inspiração. Ali a Sra. Eddy explica com clareza que a doença não é real, mas sim uma ilusão dos sentidos materiais, e que devemos, com a verdade, corrigir a mentira, a irrealidade e impossibilidade de estarmos doentes; e discernir, por meio do sentido espiritual, a verdade de que estamos bem.
Gosto muito da citação, na página 365, a qual diz: “Se o Cientista alcança o paciente por meio do Amor divino, o trabalho de cura se realiza em uma só visita, e a doença desaparece, voltando ao seu nada original, como desaparece o orvalho sob o sol da manhã”. Para mim, foi reconfortante sentir a presença desse Amor que cura.
Continuei a ler o capítulo, como se fosse a primeira vez.
Quando minha filha acordou, comecei a ler para ela. Tivéramos uma temporada bastante ocupada, e podermos ficar sentadas juntas, simplesmente lendo, estava sendo muito bom. Curti aqueles momentos de quietude e sossego.
Após falar com o praticista pela segunda vez naquela tarde, senti o amor de Deus à nossa volta, a envolver tanto a Gracie quanto a mim, e todo o medo se dissipou. Percebi que Deus é a minha vida, e também a vida da minha filha, e que nada podia tirar a vida que Deus nos dá. Não me surpreendi quando, devido a essa mudança em meu próprio pensamento, a febre diminuiu.
Depois, naquela noite, Gracie foi dormir, e ao acordar pela manhã estava de volta ao seu estado normal, feliz e saudável.
Senti-me tentada a continuar checando e perguntando à Gracie como estava se sentindo, mas, em vez disso, falei de minha gratidão pelo bem-estar dela. Mais tarde naquele dia, eu lhe disse: “Uau! Que linda cura você teve!” Ela perguntou: “O que você quer dizer com isso, mamãe?” Respondi: “Você foi curada tão depressa!” Gracie perguntou de novo: “O que quer dizer com ‘estar curada’? Você disse que a doença não é real, então eu estava bem o tempo todo”. Continuamos com nosso dia cheio de atividades. Sou muito grata pelo poder sanador de Deus.
Nel Shelby
The Bronx, Nova York, EUA
