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Livre de lesão nos joelhos

Da edição de maio de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã


Certa noite, no final de um concerto da Filarmônica de Los Angeles, enquanto o público aplaudia e começava a se retirar, o pianista de repente decidiu tocar um bis. Todos voltaram aos seus lugares. Fiz o mesmo, mas não percebi que o assento da minha poltrona havia voltado à posição vertical. Escorreguei, pondo todo o peso sobre os joelhos. Não cheguei a cair, mas ao evitar a queda sofri lesões nos joelhos. A dor foi lancinante. Quase não consegui me levantar.

Imediatamente, comecei a orar, sabendo que o homem é totalmente espiritual, e o corpo material não pode dizer-lhe que está sentindo dor. Esse pensamento ajudou e a dor diminuiu, mas quando saí do auditório, continuava a mancar.

Depois de algumas semanas manquejando, comecei a me sentir como se eu fosse apenas um sistema mecânico com partes móveis que roçavam umas contra as outras. Embora a dor tivesse dimi-
nuído consideravelmente, fiquei receoso de que a lesão pudesse ser permanente.

Entrei em contato com uma Praticista da Ciência Cristã, e ela me fez lembrar que é irreal a sugestão de que Deus não esteja sempre presente. Ela me ajudou a refletir sobre isto: se Deus está sempre presente, então onde estava Deus quando o incidente aconteceu? Ou Deus tirou uma folga, ou a lesão nunca aconteceu. Como Deus nunca deixa de preencher todo o espaço, tampouco eu deixo de ser Seu reflexo perfeito. Decidi, então, me dedicar a dar provas disso.

Ouvi gravações em áudio de três artigos dos periódicos da Ciência Cristã, que tinham a palavra corpo no título. Todos se baseavam nas ideias encontradas no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. 

Um deles explicava que não podemos pensar em nós mesmos como estando presos, nem por um momento sequer, em uma embarcação frágil e temporária. Ao orar com esse pensamento, senti o mesmo alívio e alegria que Silas e Paulo devem ter sentido na prisão onde estavam por haverem pregado o evangelho do Cristo, quando o carcereiro disse:
“...Os pretores ordenaram que fôsseis postos em liberdade. Agora, pois, saí e ide em paz” (Atos 16:36). 

Também me senti inspirado por esta afirmação de Ciência e Saúde: “Toma posse de teu corpo e governa-lhe a sensação e a ação” (p. 393). Depois de reivindicar corajosamente, durante várias semanas, minha capacidade para fazer isso, comecei a notar que eu conseguia mover meus joelhos com muito mais facilidade e liberdade.

Eu também ouvia com frequência a gravação em áudio de Ciência e Saúde, que tinha o efeito libertador de não permitir que tempo ou espaço ocupassem meu pensamento com argumentos limitadores para me impressionar ou para que eu os aceitasse. Foi uma demonstração da verdade desta percepção da Sra. Eddy: “Nada podes acrescentar ao conteúdo de um vaso já cheio” (Ciência e Saúde, p. 130). Senti-me aliviado de um peso, e as contrações musculares tensas se tornaram mais suaves. 

Após cerca de quatro meses de oração contínua, fiquei livre da dor e da incapacidade que me haviam acometido. Comecei aos poucos a compreender mais do que apenas intelectualmente — ou seja, de maneira mais tangível — esta declaração de Ciência e Saúde: “Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes” (p. 477). Eu estava vendo que a “própria semelhança de Deus” é espiritual, não material.

Essa foi sem dúvida a cura física mais significativa que já tive. Continuo aprendendo com ela, ao observar que, embora parecessem tão reais por tanto tempo, os sintomas nunca existiram de fato. A mentira da dor e da falta de mobilidade pareceram reais por um longo período, mas ainda assim haviam sido apenas uma mentira. De certa forma, aprecio ainda mais essa cura, porque levou mais tempo para acontecer e, portanto, tenho um ponto de referência para acrescentar às outras que tive, instantâneas.

Essa cura ocorreu há mais de três anos e hoje eu corro, caminho e ando de bicicleta regularmente, sem o menor desconforto. Mesmo o giro de 180 graus que faço para subir as escadas de minha casa é um alegre lembrete diário de que sou um reflexo espiritual, não um sistema mecânico e material com partes que podem ser danificadas.

Daniel Wood
Sherman Oaks, Califórnia, EUA 

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