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“A canção da Ciência Cristã”

Da edição de novembro de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã


O tratamento na Ciência Cristã, é inspirado e espontâneo, jamais laborioso. Só um falso sentido de responsabilidade pessoal para com a cura poderia nos deixar a impressão de que o trabalho sagrado nos cansa. Nossas orações podem tornar-se solenes caso nos deixemos oprimir pela crença de que a cura depende de nós e não do poder irresistível do Cristo.

Não é a pessoa que aplica a lei de Deus para resolver um problema, quem torna essa lei eficaz. A onipotência de Deus é que é o poder curativo. Lemos em Provérbios: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.” Prov. 3:5;

Espiritual e perfeito, belo e completo, eis como já é o homem que Deus criou. Com a luz do Cristo a permear-nos a consciência, à medida que comungamos com Deus, tornamo-nos capazes de perceber o bem que Ele já estabeleceu. Essa percepção propicia descanso e refrigério, jamais é solene ou cansativa. A Sr.a Eddy, referindo-se a seu esforço em busca da Verdade, diz: “A pesquisa foi doce, calma e animada pela esperança, não egoísta nem deprimente.” Ciência e Saúde, p. 109;

Perceber a criação de Deus tal como Ele a conhece, é uma alegria e uma profunda satisfação. Foi por isso que a Sr.a Eddy referindo-se à aplicação devota da lei de Deus pelos Cientistas Cristãos pôde escrever: “A canção da Ciência Cristã é: «Trabalhar — trabalhar — trabalhar — vigiar e orar».”Message to The Mother Church for 1900, p. 2;

Embora o trabalho de cura na Ciência Cristã possa exigir, às vezes, paciente persistência no reconhecer a perfeição espiritual do homem e de suas atividades governadas por Deus, tal trabalho não deixa de ser uma canção.

A alegria é atributo da Alma infinita, Deus, e o homem é o reflexo de Deus. Logo, a alegria é uma qualidade natural e imutável, inerente ao ser do homem. Observar como Deus governa o Seu próprio universo, e perceber a beleza e a perfeição de Sua criação, é alegria genuína. Na cura espiritual, contemplamos a atividade sem esforço da energia divina a revelar a bondade infinita de Deus e do homem que Ele criou à Sua própria imagem.

A oração que cura começa por um preito de gratidão a Deus; não parte do problema para depois fazer um grande esforço a fim de levá-lo a uma solução. Quando reconhecemos que Deus é Tudo e reconhecemos o bem que Ele já estabeleceu, concluímos necessariamente que o oposto do bem não tem existência.

Observei, certo dia, um inseto alado que rastejava lentamente por uma trilha, galgando com grande esforço as rochas que nela se encontravam, e pensei: “Por que rastejar, quando você tem asas?” Esse episódio fez-me lembrar de que a Sr.a Eddy aplicou muito bem estas palavras bíblicas: “Foge, como pássaro, para o teu monte.” Salmos 11:1; Conforme relata alguém que residiu em sua casa, a Sr.a Eddy, certa vez, mencionou que, “o passarinho não vai aos pulos para a montanha; ele vôa direto e rápido como uma flecha” Irving C. Tomlinson, Twelve Years with Mary Baker Eddy (Boston: The Christian Science Publishing Society, 1966), p. 51; Quando nossa consciência se eleva ao pináculo da realidade espiritual, seu vôo é direto e confiante, e estamos dando testemunho da harmonia da Alma e do poder curativo do Cristo.

Por que o “trabalhar — trabalhar — trabalhar — vigiar e orar” da Ciência Cristã é uma canção? Quais poderiam ser algumas das palavras da letra dessa canção? “Graças Te damos, Pai-Mãe, pelo Teu constante amor, esse amor que a tudo envolve; e pelo conhecimento de que nossa morada está ao abrigo desse amor, sob sua panóplia. O Teu amor infinito é refletido em nosso amor por Ti e pelo nosso próximo. Isso nos mantém conscientemente em paz.”

O Consolador já foi revelado e veio à nossa própria experiência, curando-nos, fortalecendo-nos e iluminando-nos. Por ser onipresente, a luz do Cristo não deixa trevas onde o mal pode agir sem ser percebido.

O homem reflete a habilidade infinita de Deus. Ele é governado pelo amor e pela sabedoria de Deus. É incapaz de pecar, e está satisfeito com o que é bom aos olhos de Deus.

O Amor divino criou o homem à Sua própria semelhança e o supre de tudo quanto necessita, fornecendo-lhe idéias espirituais substanciais que o levarão a uma atividade fecunda e útil. “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra.” 2 Cor. 9:8;

Seja qual for a situação, sempre obteremos de Deus a resposta para a pergunta “Que devo fazer?” E da resposta sempre constará: “Venha mais para cima.” Deus até mesmo concede ao homem a disposição de utilizar-se do suprimento de idéias que Ele lhe confere.

Lemos no Evangelho de João o relato das inspiradas instruções finais que Cristo Jesus deu a seus discípulos antes de sua crucificação. Jesus disse: “Tenho-vos dito estas cousas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo.” João 15:11;

Não é de se admirar que haja em nossos corações uma canção que não pode ser silenciada pelo testemunho do sentido material. E podemos cantar com o Salmista: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios.” Salmos 103:1, 2.

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