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A CONTINUIDADE DA BÍBLIA

[Série que mostra como o Cristo, a Verdade, vai se revelando nas Escrituras.]

Josué e a queda de Jericó

Da edição de novembro de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã


O falecimento de Moisés no cume do Monte Pisga marcou o término dos quarenta anos de peregrinação dos israelitas. Embora não lhe tivesse sido permitido entrar em Canaã, Moisés viu de longe a terra inicialmente prometida aos descendentes de Abraão. A Josué, que havia sido treinado para suceder Moisés, Deus colocou em pleno comando, agora, acrescentando: “Como fui com Moisés, assim serei contigo: não te deixarei nem te desampararei. Sê forte e corajoso” (Josué 1:5, 6).

Reagindo rapidamente a esse desafio, Josué fez saber aos israelitas que precisavam estar preparados para cruzar o Jordão dentro de três dias e reivindicar a herança deles (V. Josué 1:11). Lembrando-se inequivocamente ter sido ele mesmo um dos espias que inicialmente foram enviados para vistoriar a terra de Canaã, quando o povo pela primeira vez aproximou-se dela há muitos anos, ele agora enviou adiante dois homens para investigar a situação em Jericó, a primeira cidade de porte dentro de Canaã. Lá encontraram Raabe, a mulher que Josefo descreveu como estalajadeira, que não só lhes proporcionou alojamento como também os reanimou e contou que os homens de sua cidade, tendo sabido acerca do êxito dos israelitas e do amparo que o Deus deles lhes havia propiciado, estavam virtualmente paralisados por causa do medo, e pouco poderiam fazer para resistir ao ataque planejado por Josué. Assegurando a Raabe que ela e sua família seriam protegidas como recompensa por ter ela cooperado com os espias, voltaram eles para contar o êxito de sua missão (V. Josué 2).

Encorajado com o relato, Josué tomou providências imediatas para planejar o cruzamento do Jordão. Essa passagem foi claramente encarada não apenas como estratagema militar ligado à conquista da terra, mas também como ato religioso. O povo tinha de santificar-se (V. Josué 3:5) e havia de ser conduzido por seus sacerdotes, os quais reverentemente carregariam “a arca da aliança do Senhor” (versículo 11), símbolo da presença de Deus e de Sua liderança pessoal. Além disso, quando essa manobra começou e os pés dos sacerdotes líderes tocaram a água, houve virtualmente uma repetição da experiência que havia encorajado os israelitas uns quarenta anos antes, quando eles passaram através do Mar Vermelho a pé enxuto (V. Êxodo 14:29).

Nessa ocasião, apesar do fato de o rio estar transbordando, (V. Josué 3:15), os sacerdotes, com sua preciosa carga, junto com as hostes israelitas que lhes seguiam de perto os passos, cruzaram o rio pisando terra seca, o que mostra que o término do Êxodo estava tão cabalmente protegido quanto o seu começo. Em memória desse salvamento, doze pedras do Jordão foram conservadas, uma para cada uma das doze tribos, a fim de serem “para sempre por memorial aos filhos de Israel” (Josué 4:7).

O primeiro grande acontecimento depois da passagem do Jordão foi a captura e destruição de Jericó. Aí novamente a arca do Senhor desempenhou papel importante no cumprimento do plano que Deus ordenara a Josué. Durante seis dias consecutivos a arca foi levada ao redor da cidade, acompanhada por sete sacerdotes que levavam trombetas de chifres de carneiros, e pelos “homens de guerra” (Josué 6:3). No sétimo dia esse circuito foi feito sete vezes. No circuito final, a um sinal de Josué, todo o povo acompanhou um longo toque de corneta com um grito retumbante. As muralhas de Jericó “ruíram” (versículo 20), e o povo as transpôs para a vitória.

Havia ainda muito trabalho a ser feito, mas a primeira conquista mais importante na Terra da Promissão havia sido obtida.

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