“O nosso Deus é o Deus libertador; com Deus, o Senhor, está o escaparmos da morte” (Salmos 68:20). Comprovei a verdade desse versículo bíblico mais uma vez recentemente num acidente no qual não tive culpa.
Eu voltava do meu passeio vespertino com meu cachorrinho. O sinal do cruzamento em frente de minha casa estava aberto para mim e comecei a atravessar a rua. De relance percebi que um carro estava prestes a dobrar à esquerda do cruzamento, mas eu sabia que, segundo as leis de tráfego, ele teria de parar. Eu já tinha atravessado metade da pista quando percebi que o carro não se detivera. Não senti temor algum nem fiquei “paralisado de medo” como se costuma dizer. Voltei-me em direção ao carro e fui atirado para a esquerda, de lado. Entrementes o carro conseguira parar. Minha cabeça não fora atingida, nem mesmo os meus óculos saíram do lugar, pois eu caíra com o rosto sobre os braços estendidos. Meu peito doía. Em seguida levantei-me.
Durante todo o tempo eu estava consciente do Amor divino, protetor e sempre presente. A Sr.a Eddy escreve no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde (p. 397): “Declara que não te machucaste e compreende a razão disso; verás que os bons efeitos que daí resultam, estarão em exata proporção à tua descrença em relação à física e à tua fidelidade para com a metafísica divina — à tua confiança em que Deus é Tudo, como as Escrituras declaram que Ele é.”
Então já me era mais fácil respirar profundamente. O motorista me disse que não me havia visto, pois estava muito escuro; sua esposa me vira e dera um grito. Perguntou-me ele se devia chamar um médico. Eu lhe disse que não era preciso. Pedi apenas que me desse seu nome e deixei-o ir. Fiquei contente ao perceber que não havia outras testemunhas que por meio de seus argumentos humanos talvez pudessem ter dificultado o meu trabalho metafísico. Subi ao nosso apartamento e pedi à minha esposa que me auxiliasse com trabalho em espírito de oração. Fui para a cama e peguei um exemplar do Arauto que li durante algum tempo. Consegui inclusive dormir um pouco e na manhã seguinte assisti ao serviço dominical em nossa igreja. Ninguém percebeu algo de diferente em mim.
Meus joelhos cicatrizaram rapidamente e as dores no peito diminuíram dia a dia, de maneira que cerca de duas semanas depois eu estava completamente curado. Durante essas duas semanas pude cumprir com todos os meus compromissos sem dificuldade, tomando parte nos serviços e reuniões de nossa igreja. Felizmente o nosso cachorrinho que eu trazia preso à trela, se salvara pulando para o meio-fio.
Sou profundamente grato à Ciência Cristã que nos ensina que em quaisquer circunstâncias devemos deixar de lado o medo e a dúvida, colocando-nos nas mãos preservadoras e protetoras de Deus, que, como Pai amoroso é “socorro bem presente nas tribulações” (Salmos 46:1). Em Jeremias lemos (17:14): “Cura-me, Senhor, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor.”
Agradeço a Deus pelo Salvador Cristo Jesus a pela Sr.a Eddy que provou e expôs em suas obras esse conhecimento que preserva a nossa vida.
Sou grato por filiação em A Igreja Mãe há vinte e cinco anos e em uma igreja filial, e por ter recebido instrução em classe na Ciência Cristã.
Hamburgo, Rep. Fed. da Alemanha
