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Como achar nosso lugar por meio de dedicação espiritual

Da edição de novembro de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã


Muitas pessoas estão cônscias de terem algo a que se dedicar. Outras parecem não tê-lo. Contudo, tentar evadir-se a um compromisso — coisa muito popular nesses dias — a fim de maximizar as opções que se oferecem e de manter a flexibilidade de ação, é, por si só, uma espécie de dedicação. Talvez seja uma dedicação negativa ou passiva, que freqüentemente nos deixa com uma desagradável sensação de estar a vaguear. A Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris'tiann sai'ennss. explica como podemos fazer empreendimentos construtivos e positivos baseados numa compreensão da realidade espiritual, conquistando com isso uma convicção de colocação correta. Na Ciência, o homem — a auto-expressão infinita de Deus — sempre tem um propósito e um lugar na Mente. Nossa identidade real, ou nosso eu, não se defronta com várias opções materiais mas está sempre fixada no Espírito e aí se desenvolve. E o Espírito divino está sempre mantendo a infinidade — e por isso a colocação correta — de Sua idéia, o homem.

Quando se encara a dedicação, atendo-se a fatos espirituais, ela adquire significado mais elevado. E quando esses fatos são aceitos como base para nossas atividades humanas, somos auxiliados a fazer aquelas coisas que são sadias e altamente produtivas. Isto modera toda superdedicação à empresa, ao partido político ou ao clube social. A dedicação espiritualmente impelida traz e sustenta uma consciência de colocação correta e de satisfação, na medida que lhe damos preferência.

Se os homens mantiverem conceitos meramente materiais ou mortais sobre lugar — acreditando ser o homem como um grão de areia em meio a um imenso cosmos, às vezes cruel — podem ser seduzidos a dedicarem-se a causas com intenções negativas ou mesmo inteiramente destrutivas. Lamentavelmente, os seres humanos às vezes se dedicam, com total sinceridade, a causas que talvez tenham a justiça e a liberdade como objetivos, mas que talvez tentem alcançá-las por meio da agressão e da violência — por meio de revoltas, raptos, seqüestros aéreos, destruição de propriedades, e assim por diante.

Cristo Jesus pediu a um pequeno grupo de vários tipos de homens que se dedicassem a coisas eternas, homens que encontraram um lugar espiritualmente estabelecido como seus discípulos. Seu convite foi simples: “Siga-me.” Mateus 16:24; Esse foi um apelo ao sentido espiritual, não um apelo ao conceito desorientado e material de justiça e de bem. Como resultado da dedicação deles às verdades cristãs do ser, o cristianismo — seguramente o movimento mais beneficente e espiritualizante na história humana — estendeu-se e foi demonstrado com curas.

Hoje em dia, podemos dedicar-nos inteiramente a superar as distorções e os falsos juízos sobre o ser divino, inerentes a um conceito carnal de homem e uma visão finita do universo. Nossa dedicação pode ser através da substituição dessa perspectiva falsa por uma científica, baseados na qual podemos nós mesmos vencer as pretensões de falta de lugar ou propósito, e ajudar outros a fazer o mesmo.

Essa dedicação é impelida e sustentada pelo Amor eterno. Ela exige conhecimento de si mesmo. Requer auto-sacrifício. Mas é acompanhada por uma convicção de colocação correta, inigualada por qualquer outra coisa.

Por intermédio da Ciência, todos os que hoje se sintam sem objetivo na vida, ou estejam sendo movidos por bons valores e pelo amor, sem saber como canalizar sua boa vontade, podem achar orientação precisa para uma colocação frutífera. Esta Ciência dá um ponto de partida viável para se fazer o bem e sermos bons. Mostra que há um só plano de existência real — aquele totalmente espiritual. Este é o único lugar real. A realidade não é formada de muitos níveis — não inclui camadas de existência que variam desde a totalmente mortal até a totalmente divina. Não é uma amalgamação do espiritual com o material, ou do mortal com o imortal, em quaisquer proporções ou medidas. Na proporção em que compreendemos isso, nós nos dedicamos a viver segundo esse ponto de vista científico, duradouro e sanador.

“Entrega teu caminho ao Senhor” Salmo 37:5;, diz-nos o Salmista. Para fazer isso, de modo satisfatório e prático, é necessária uma compreensão científica daquilo a que nos estamos dedicando. Deus é a Verdade, o Princípio, o Amor. Deus é bom, está presente e é ilimitado. Quando nosso caminho tem sua origem na compreensão da Divindade, nós entregamos nosso caminho a Deus, o bem, e sabemos que já estamos no lugar certo, a despeito do que uma visão material de localização possa estar nos informando. Não podemos passar a ser “desesperados” ou terroristas — independente de quão meritória a causa possa parecer. Muito pelo contrário, verificamos que, onde quer que estejamos, podemos perceber soluções vinculadas à Mente, não importando se as tribulações são aparentemente individuais, e de pequena escala, ou coletivas, e de grandeza aparentemente aterradora.

A dedicação, espiritualmente fundamentada, ajuda a dar-nos a certeza de colocação e significado na vida. Por outro lado, a dedicação que surge de paixões mortais, do ódio e da cobiça, só pode piorar em muito as condições da humanidade — se não visivelmente e a curto prazo, mas, a longo, certamente.

Sob a direção da Ciência, a dedicação produz satisfação profunda. Mary Baker Eddy expõe as possibilidades e exigências a cada um de nós: “Entregar-vos-eis inteira e irrevogavelmente à grande obra de estabelecer a verdade, o evangelho e a Ciência necessários para ao mundo salvar do erro, do pecado, da moléstia e da morte? Respondamos imediata e praticamente, e respondamos bem!” Miscellaneous Writings, p. 177.

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