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Sorri, Deus te ama!

[Original em alemão]

Da edição de novembro de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã


Em um escritório onde trabalhavam muitos Cientistas Cristãos, esta frase estava afixada no quadro de avisos: “Sorri, Deus te ama.” Como visitante, passei por lá várias vezes e a frase foi me causando uma impressão cada vez maior, até que um dia seu significado mais profundo ficou claro em minha consciência. Enchi-me de alegria e de vívida gratidão.

Na Bíblia, acentuam-se estas maravilhosas palavras: “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós, em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.” 1 João 4:9; Cristo Jesus ensinou as pessoas a crerem na onipresença e onipotência do amor de Deus, e a compreendê-lo. Durante toda a sua vida, ocupou-se ele de revelar o perene amor de Deus por Sua criação. Superou toda emergência, toda tentação, sim, até mesmo a morte, com a calma segurança de sua união com Deus — sua certeza da filiação eterna do homem com o Pai. Ele é o nosso Guia. Seus feitos gloriosos revelam nossas possibilidades.

Se realmente soubermos que somos amados por nosso Pai-Mãe Deus, poderá qualquer circunstância ou condição alarmar-nos ou encher-nos de ansiedade ou medo? “Deus é Amor. Podemos pedir-Lhe que seja mais?” pergunta a Sr.a Eddy em Ciência e Saúde. E novamente: “Devemos implorar junto à fonte aberta, da qual jorra mais do que aceitamos, para que nos dê mais?” Ciência e Saúde, p. 2;

Deus é o único criador de tudo o que realmente existe, e tudo aquilo que Ele fez é perfeito, completo e bom. Portanto, qualquer coisa que não seja inteiramente boa não tem realidade nem poder, como Jesus demonstrou ao curar os doentes e os pecadores. Quem percebe esse fato, firma-se nele e persistentemente recusa deixar-se enganar pelo testemunho dos sentidos materiais — as várias imagens mentirosas da mente mortal — há de experimentar uma felicidade que talvez suspeitasse existir nalgum lugar, mas que não pensava fosse possível em sua própria experiência.

Não se trata de verdadeira modéstia, quando alguém diz que se contenta com algo que não seja inteiramente bom. Deus, o bem, enche todo o espaço e somente aquilo que O expressa possui realidade. A Sr.a Eddy afirma isso inequívoca e claramente em Ciência e Saúde: “Perdemos o alto significado de onipotência, quando, depois de admitirmos que Deus, ou o bem, é onipresente e tem todo o poder, ainda cremos que haja outro poder, chamado o mal.ibid., p. 469;

Independentemente de qual seja a forma com que o erro pareça intrometer-se, ele não é verdadeiro! Não há desamor, não há relações desarmoniosas no reino da harmonia divina. Como o Princípio eterno inclui em si mesmo toda justiça verdadeira e a abundância do bem, e como governa harmoniosamente a criação inteira, coisas tais como desavenças, quer de negócios ou pessoais, e outras dificuldades, quer físicas ou financeiras, não possuem realidade alguma. Tumulto, doença e morte são desconhecidos para Deus, a Vida.

Todas as coisas dessemelhantes de Deus são decepções, são zeros. Estejamos alerta para nunca colocarmos um algarismo à frente desses zeros! Resistamos à insistência deles com a grata alegria, com a consciência clara, de que nossa verdadeira identidade está incluída na perfeição do Amor. Paulo escreve: “Estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 8:38, 39;

Deus é Amor, o Princípio imortal, e Sua palavra é a lei do bem infalível. Jesus estava sempre consciente do poder do amor de Deus e o exemplificou perdoando os que o perseguiram, dele escarneceram e o crucificaram. Ele orava por seus inimigos. E ensinou: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste.” Mateus 5:44, 45; Se o seguirmos, conseguiremos vencer sentimentos de ressentimento, inveja, ódio e ciúmes. O Amor divino será para nós uma proteção segura e, pacientemente, podemos esperar a vitória da Verdade.

Anos atrás, quando uma grande aflição, devida à desarmonia na família, deprimiu-me de tal maneira que a vida me parecia desolada e sem sentido, uma praticista da Ciência Cristã disse-me afetuosamente: “Ri-te na cara do erro!” Apesar de eu já ter alcançado muitas curas com o estudo ávido dos ensinamentos da Ciência Cristã e com a ajuda de fiéis praticistas, e apesar de acreditar que eu havia captado um pequeno vislumbre da Verdade, esse conselho pareceu-me absurdo, a princípio. Eu estava muito mais disposta a chorar do que a rir, e minha autocomiseração era grande.

Pouco a pouco, entretanto, percebi que devia parar de acreditar que minha felicidade e alegria de viver dependiam do comportamento de outras pessoas; eu devia entender mais plenamente a eterna filiação do homem com Deus. A autocomiseração é simpatia para com o eu mortal, é reconhecimento do erro como sendo real. A inversão disso leva-nos para fora da escuridão do auto-engano e para dentro da luz da Verdade, para a alegria da compreensão espiritual. Descobri que o crescimento espiritual leva a uma profunda paz interior; minha vida ficou mais alegre e mais bonita, e aprendi, de novo, a rir.

Naturalmente, não é suficiente apenas falarmos em nós mesmos como filhos bem-amados de Deus. Quando, através de uma experiência difícil, somos purificados da autocomiseração e tornamo-nos mais conscientes de nossa união com Deus, é nosso dever percebermos que todos os envolvidos no problema são, em seu verdadeiro ser, filhos de Deus e que temos de amá-los como Deus os ama.

No artigo “Amai os vossos inimigos”, publicado em Miscellaneous Writings, a Sr.a Eddy diz: “Devemos medir o nosso amor a Deus pelo nosso amor ao homem; e nosso conceito de Ciência será medido pela nossa obediência a Deus — cumprindo a lei do Amor, fazendo o bem a todos; transmitindo, na medida em que os refletimos, Verdade, Vida e Amor a todos os que se acham dentro do raio da atmosfera de nosso pensamento.” Mis., p. 12.

Quando esse é o nosso objetivo constante, ele contribui imensamente para nossa demonstração eficaz da verdade curativa da Ciência Cristã. Os corações receptivos sentem-se tocados por ele, e ele os ajudará a encontrar o caminho para a verdade do ser que procuram. O pesar e a aflição são vencidos pela aplicação prática da Ciência Cristã. Sorrisos nascidos da firme convicção de que Deus, o bem, é Tudo, e de que tudo é bom, brilham em muitos semblantes. A vida torna-se maravilhosa na sua promessa e nas realizações. Cada momento traz a oportunidade de ser uma expressão mais radiosa do esplendor do Amor divino.

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