Joca estava varrendo a entrada da grande e velha casa na qual trabalhava depois da aula. Dos vasos dependurados no varandal haviam caído as pétalas das flores coloridas, e Joca começara a varrê-las. Ele gostava de trabalhar ali e estava feliz por ficar ao ar livre num dia como aquele. O céu estava realmente azul e as grandes formações de nuvens brancas movendo-se rapidamente fizeram-no lembrar-se da espuma branca na crista das ondas em movimento. Os pássaros estavam cantando com toda força. Joca apreciava a beleza e as maravilhas da natureza.
Enquanto assobiava e trabalhava, o cabo da vassoura bateu numa das colunas da entrada, e com isso perturbou um ninho de vespas. De repente viu-se ele cercado de criaturas que mergulhavam em sua direção como aviões numa missão de bombardeio. E Joca era o alvo. Tudo cessara depressa, mas ele havia sido picado diversas vezes na mão e no peito. Os vergões eram grandes e doloridos e pioravam a cada minuto.
Toda vez que Joca se machucava ou ficava doente, sempre se curava por meio de oração. Deus era o melhor remédio e o único medicamento que ele conhecia. Mas geralmente alguém estava perto para ajudá-lo a orar. Ele telefonou para casa, mas ninguém atendeu.
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