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A estrada continua

Da edição de dezembro de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã


Uma das muitas declarações positivas de Mary Baker Eddy encontradas em Ciência e Saúde a respeito da vida isenta de morte, é a seguinte: “A Vida é eterna. Devemos certificar-nos disso, e começar a demonstrá-lo. A Vida e a bondade são imortais.” Ciência e Saúde, p. 246;

A Ciência Cristã mostra-nos que a existência do homem é eterna porque ele vive e tem seu ser em Deus, que é a Vida infinita; que o homem expressa todas as qualidades da Vida num ser perene.

O caminho que conduz à demonstração da vida eterna não é uma estrada larga como o próprio Cristo Jesus o indicou. Disse ele: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.” Mateus 7:13, 14; Estreito, mas certo, pois conduz à vida, e a vida e o bem não têm fim.

Alguns anos atrás estávamos viajando de carro pelo deserto do Arizona, nos Estados Unidos, com nosso filhinho e seu primo. Ambas as crianças estavam gostando muito da viagem, mas à medida que se aproximava o anoitecer começaram a ficar com medo. Com boa dose de amor e um bocado de perguntas, conseguimos descobrir por que elas estavam com medo, mas, devido ao seu vocabulário limitado, era-lhes difícil explicar. Finalmente descobrimos que estavam com medo porque pensavam que a estrada fosse terminar.

Quando, ao anoitecer, o carro chegou ao topo de uma colina, percebemos que para as crianças parecia que a estrada repentinamente desaparecia ou terminava. Explicamos que sabíamos que a estrada não terminava, a razão por que não terminava, mas o temor deles não se aquietou até que dissemos também, que Deus, o Amor, estava lá conosco, e não permitiria que nenhum mal acontecesse a eles ou a nós. Esse foi o fim do problema.

O ponto de vista dos adultos com relação à idéia de morte é, mais ou menos, semelhante à experiência dessas crianças. Parece que a estrada da vida repentinamente desaparece e que a existência termina. O medo à morte é o medo maior em nossa existência terrena, apesar de alguns pensarem que gostariam de terminar com essa existência mortal. Será que há, porém, alguma solução para esse temor já que a morte parece ser um fator tão desconhecido?

Numa carta aos coríntios Paulo refere-se à morte como um inimigo que precisa ser vencido, e diz: “É necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.... Então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.... Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Cor. 15:53, 57;

A Bíblia ensina e a Ciência Cristã confirma que Deus, o Espírito, é infinito e é a Vida. Segue-se daí, que a vida do homem é imortal e infinita. Não há lugar para a morte, e nenhuma possibilidade de que a morte aconteça na Vida infinita. Se a morte fosse real, a Vida não poderia ser infinita; mas Deus, que é a própria Vida, é infinito e eterno.

Alguém poderá dizer, porém, que mesmo que haja vida depois da morte, durante a experiência da morte deve haver um momento em que a vida não existe. No entanto, é impossível que a Vida infinita tenha um só momento de interrupção.

A Ciência Cristã está em total acordo com a revelação bíblica de que Deus fez o homem à Sua imagem e semelhança. O homem, portanto, é espiritual e imortal, refletindo a Vida eterna e infinita e todas as qualidades de Deus, a Vida divina. O homem expressa — isto é, reflete — saúde, harmonia, pureza, amor e todas as qualidades do ser eterno. A Ciência Cristã sustenta que Deus é Mente e Princípio divinos; portanto, a inteligência é suprema, onipresente, e o Princípio governa tudo. Deus é Mente é o bem imutável; logo, tudo o que existe é bom. Porque Deus é Espírito e criou tudo o que existe, o homem e o universo são espirituais.

Cristo Jesus venceu a morte. Quando se aproximou da sepultura onde Lázaro havia sido sepultado havia quatro dias, deu graças a Deus e então chamou Lázaro para fora do túmulo, e Lázaro o obedeceu. Jesus compreendia a irrealidade da morte e a realidade da Vida eterna. Se Jesus tivesse acreditado que a morte fosse um fato irrevogável, e que Lázaro houvesse morrido, ele não poderia tê-lo chamado à vida. Estaria, nesse caso, sustentando as mesmas crenças mortais dos que estavam à sua volta.

Cristo Jesus não se limitou a apenas ressuscitar outras pessoas. Provou por sua própria ressureição que a vida é eterna. A Sr.a Eddy escreve: “O trabalho de três dias de Jesus no sepulcro imprimiu o selo da eternidade ao tempo. Provou que a Vida é imorredoura e que o Amor é senhor do ódio.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 214.

Tive uma experiência que me mostrou, em pequena escala, possibilidades bem maiores. Durante vários anos, com a chegada do outono eu era acometido de grave resfriado acompanhado de febre. Nesse outono a que ora me refiro, eu me sentia pior do que nunca. Uma noite, ao chegar em casa depois do serviço, perdi a consciência e fiquei desmaiado por mais ou menos duas horas. Quando recobrei os sentidos lembrei-me de que era quarta-feira, e sem olhar para o relógio me arrastei para a igreja.

Fui o primeiro a chegar, e, literalmente, caí no primeiro banco que encontrei. Depois de alguns minutos, comecei a ler as palavras da Sr.a Eddy, há pouco mencionadas, que se encontravam inscritas na parede.

De repente, fui tomado de surpresa pelo que lia: “O trabalho de três dias de Jesus no sepulcro imprimiu o selo da eternidade ao tempo”! Pensei comigo mesmo: “Quão verdadeiro! Jesus provou que a Vida é imorredoura, e eu reflito essa Vida; portanto, tenho que ser imorredouro e eterno. Porque minha vida é eterna, não posso morrer. Não posso ter nenhuma doença, porque não há nenhuma doença na Vida eterna. Logo, não posso ter nem mesmo um resfriado, porque a Vida é isenta de doença e é imorredoura.”

Raciocinei nesses termos, e quando a reunião de testemunhos estava pela metade, fiquei completamente bom. A cura foi permanente.

Eu tivera os primeiros vislumbres de que a Vida é eterna. Todos podem fazer isso se estiverem dispostos a estudar a Bíblia sob a luz da Ciência Cristã. Pois, como dizem as palavras citadas no início deste artigo: “A Vida é eterna. Devemos certificar-nos disso, e começar a demonstrá-lo.”

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