Beto e Zeca defrontaram-se cara a cara. Suas vozes elevaram-se no entardecer silencioso. Tornaram-se agudas e tensas.
De repente, uma janela no segundo andar do edifício mais próximo abriuse. Uma voz gritou: “Parem com esse barulho aí em baixo! Beto, suba aqui!” Era o pai de Beto. Isso interrompeu a briga.
Beto deu meia volta e foi para casa. Zeca seguiu-o. Na escada, lutaram. Ambos praticavam esportes, mas Beto era o mais forte. Deu um empurrão em Zeca e subiu correndo as escadas. Irrompeu no apartamento, bateu a porta e encostou-se nela. Lágrimas de vergonha surgiram em seus olhos. “Eu não pude bater nele! Tentei, mas não pude bater nele!”
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