Minha filha tinha nove anos quando nossa família foi passar alguns dias de férias numa barraca junto ao Lago Constança. Como o tempo não estava bom, logo voltamos para casa. Ambos os nossos filhos adoeceram gravemente. O menino de oito anos logo se restabeleceu, como resultado de nossas orações na Ciência Cristã. A menina, todavia, continuou a piorar.
Uma vez que a menina não podia ir à escola por causa da doença, foi preciso chamar um médico. O médico diagnosticou o mal como sendo um caso grave de difteria e receitou uma medicação diária. Todos os dias o médico manifestava seu temor pela vida da criança, e o nosso medo também crescia até um ponto em que pareceu insuportável.
Lutávamos com duas duas correntes de pensamento: uma, que era também a opinião do médico, a de que a criança tinha poucas probabilidades de viver sem a perícia dos médicos; a outra era a de que deviamos confiar totalmente na Ciência Cristã, na onipotência e onipresença de Deus. Depois de um grave ataque, num domingo à tarde, em que a criança desmaiara, decidimos colocá-la nos braços do Amor divino e dispensar o médico.
No dia seguinte, fui ao médico para informálo de minha decisão. Tive de assinar um documento isentando-o de qualquer responsabilidade. Assim o fiz. O medo cedeu imediatamente. Minha esposa e eu estávamos certos de que tínhamos tomado a decisão correta. No mesmo dia fui ao médico da escola distrital, uma vez que eu sentia ser minha obrigação informá-lo também do que tínhamos resolvido. Disse-me ele que o caso era muito sério e que havia pouca esperança da menina voltar a ser normal, caso sobrevivesse. A criança havia perdido todo controle sobre o corpo.
Um amigo, que praticava Ciência Cristã, ajudou-nos em oração para a criança. Breve veio uma mensagem de alegria — alguém alertou-nos a respeito de uma instituição especializada dirigida por Cientistas Cristãos. Imediatamente telefonamos para lá e após alguns dias conseguimos o internamento de nossa filha. Nós a levamos para lá em estado critico. Nossos pensamentos pareciam governados pelo quadro que a mentira nos apresentava. Todavia, os dois Cientistas Cristãos responsáveis pela instituição disseram-nos para abandonar o sentimento de responsabilidade meramente pessoal pela criança, uma vez que Deus era o seu verdadeiro Pai e Mãe. Foi-nos assegurado que a criança estava inteiramente envolta na consciência infinita do Amor, e que a sua vida está em Deus.
Daquela hora em diante, passamos a frequentar regularmente os serviços da igreja e a estudar diariamente a Lição Bíblica do Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Lemos o Arauto, bem como muitos outros escritos da Sr.a Eddy e cantamos hinos do Hinário da Ciência Cristã. Dessa forma enchemos nosso pensamento com uma compreensão melhor acerca de Deus, e nossa fé e confiança no Seu poder de curar cresceram. Cinco semanas mais tarde trouxemos nossa filha para casa, completamente curada. O médico da escola distrital disse que havia acontecido um milagre. Esse médico possuía um exemplar do livro-texto da Ciência Cristã e já tinha testemunhado outras curas através da Ciência Cristã.
Minha esposa e eu somos muito gratos por essa e muitas outras provas do Amor divino, por sermos membros de A Igreja Mãe, por instrução em classe primária e pelo privilégio de podermos ajudar outras pessoas. Não encontro palavras para agradecer ao querido Pai pelo Cristo curativo na vida de Cristo Jesus e pela Sr.a Eddy e seu amor abnegado por toda a humanidade.
Winterthur, Suiça