O Natal significa muito mais do que a simples comemoração de um aniversário. Marca o advento singular de valores eternos que penetram no tempo constituído de dias e meses e anos, de sêculos e de milênios, a que chamamos a história humana.
Em seu livro Retrospecção e Introspecção a Sr.a Eddy escreve: “É bom saber, caro leitor, que nossa história material, mortal, é apenas um registro de sonhos, e não da existência real do homem, e o sonho não tem lugar na Ciência do ser.” Ret., p. 21; Na medida em que o mundo em geral, e cada um de nós individualmente, capta o verdadeiro significado do Natal começamos a despertar desse registro de sonhos que, tal como um disco de fonógrafo que esteja arranhado, continua a repetir sem parar as suas falhas e fracassos. Por meio do Cristo que cura e salva, despertamos da doença, da fraqueza e da frustração e da gama toda de materialismo autoderrotante para a luz do dia do viver espiritual útil e pleno.
“Noite de paz! Noite de amor!” — essas palavras de um querido cântico natalino significam para muitos a essência do Natal. Quão cheia de paz e de amor aquela primeira noite de Natal realmente foi, é algo problemático. A estalagem em Belém estava lotada. Pastores ouviram o chamado e a saudação dos anjos. Magos se apressaram pelos caminhos do Leste. Os animais talvez estivessem indóceis devido aos estranhos acontecimentos que ocorriam no estábulo, ou gruta, onde Maria e José vigiavam à beira da manjedoura.
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