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O Pai não nos deixou sós

Da edição de fevereiro de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


“O lar não é um lugar mas um poder” Irving C. Tomlinson, Twelve Years with Mary Baker Eddy (Boston: The Christian Science Publishing Society, 1966), p. 156; são palavras atribuídas à Sr.a Eddy. Compreender essa significativa descrição de lar pode significar muito para aqueles que vivem sozinhos. E pode ser igualmente proveitoso para aqueles que às vezes se sentem sós, embora vivendo em meio a uma família. Qual é esse poder que é o lar, senão o poder do Amor divino?

A Sr.a Eddy, substituindo a expressão “O Senhor” pela palavra “Amor” no último versículo do salmo vinte e três, escreve em Ciência e Saúde: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa [a consciência] do [amor] para todo o sempre.” Ciência e Saúde, p. 578; O homem, a idéia espiritual, querida, de Deus, feito à imagem de Deus, mora no Amor divino e está consciente de ser amado por Ele.

Como pode essa compreensão ajudar os que se sentem sós, a vencer as sugestões insistentes de serem incompletos, de viverem em solidão, em isolamento, em insegurança, em inutilidade?

Cristo Jesus demonstrou na sua própria vida o fato espiritual de ele, como indivíduo, ser completo. Ele andava na companhia de Deus e sabia que seu verdadeiro lar era o céu. A consciência de sua unidade com o Pai nunca abandonou Jesus. Quer ele estivesse orando a sós, ensinando a seus discípulos, quer pregando na sinagoga, Jesus morava na consciência do Amor divino e transmitia o poder curativo e sustentador do Amor a todos os que estavam dentro do raio de seus pensamentos sagrados.

Jesus provou que a realização do estado completo do indivíduo não depende do relacionamento deste com outros, mas da compreensão de estar ele primordialmente relacionado com Deus. Declarou: “Aquele que me enviou está comigo, não me deixou só porque eu faço sempre o que lhe agrada.” João 8:29;

“Aquele que me enviou está comigo.” Nós somos enviados; temos um propósito, uma missão, refletir nosso Pai-Mãe Deus. A totalidade de Deus não poderia ser refletida por uma só idéia. Deus necessita de cada um de nós para expressar o caráter deífico de maneiras individuais. Cada um de nós pode revelar através de sua vida a natureza do Amor divino infinito. Viver o Amor prova que o homem mora no Amor e nunca pode estar fora da terna presença do Amor.

Como expressão de Deus, o homem é absolutamente inseparável daquilo que ele reflete. Ele abarca nesse reflexo todas as idéias corretas. Inclui sabedoria, força, integridade, pureza, graça. Pelo fato de seu Pai celeste estar sempre com ele, o homem é completo, não lhe faltando nada do essencial para ter inteireza, felicidade e utilidade.

O Pai “não me deixou só”. O Pai não deixou sozinho, separado dEle, nenhum dos Seus amados filhos, porque o homem coexiste com seu Criador. Como poderia alguém sentir-se solitário, isolado, ou privado do bem quando verdadeiramente se compenetrou de que coexiste com seu divino Pai-Mãe, o Doador de todo o bem? A estrofe de um hino declara:

Ao triste e só concede amor,
Alento, fé, conforto, paz;
Com tais amigos não há dor.
Amor perene Cristo traz.Hinário da Ciência Cristã, nº 34.

Talvez você pense para si mesmo: “Essas verdades são lindas, e posso aceitá-las como os fatos espirituais do meu ser. Mas como posso enfrentar a persistente sensação de solidão e a impressão de que em realidade ninguém se importa comigo?”

Interesse-se pelos outros! Não era isso o que Jesus fazia constantemente? Cristo Jesus mantinha-se consciente de ser inseparável de sua fonte divina, com viver o Amor, com cuidar de outros e ministrar-lhes às necessidades espirituais. “Porque eu faço sempre o que lhe agrada.” Quando aprendermos a viver nossas vidas para o bem dos outros, uma sensação de propósito e de paz substituirá a solidão e a comiseração própria. Estaremos fazendo aquelas coisas que agradam a nosso Pai-Mãe Deus.

Pelo estudo da Bíblia e das obras de autoria da Sr.a Eddy podemos cultivar não só a capacidade de cuidar afetuosamente do bem-estar de outros, mas também a habilidade de lhes levar consolo e cura cristãos. As oportunidades de expressar esse desvelo de modo prático e amável hão de aparecer quando nos esquecermos de nós mesmos e quando nossos corações transbordarem de amor a Deus e à Sua idéia, o homem. Viver para amar faz com que a vida verdadeiramente valha a pena de ser vivida. Isso proporciona um valioso sentido e significado à nossa existência cotidiana. Habilita-nos a provar que o Pai não nos deixou sós, que somos inseparáveis de nosso Princípio divino, o Amor, que vivemos para sempre naquele lar que “não é um lugar mas um poder”.

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