Ao começarem as aulas, em setembro do ano passado, eu estava jogando bola com meus colegas do sexto grau no ginásio da escola. Nesse jogo, apelidado de “caçador” ou queimada, o jogador deve atingir com a pesada bola um jogador do outro time, marcando, assim, um ponto. A pessoa atingida deve deixar o jogo. Um menino do outro time atirou a bola em mim e acertou-me no rosto.
Alguns instantes depois, fui enviada à sala de primeiros-socorros da escola, com o rosto bem inchado e o nariz e o maxilar doridos. Durante o percurso desde o ginásio, eu orei, compreendendo que não há acidentes na Mente divina. A assistente de primeiros-socorros apalpou meu nariz e, olhando-o atentamente, disse: “Sinto muito, mas você está com o nariz quebrado. Sei, porque meu marido já quebrou o seu várias vezes e conheço a aparência.” Colocou, então, uma bolsa de gelo sobre meu nariz.
Reconheci que, como eu participava de diversas atividades, inclusive o coral, tocava violão, era assistente da biblioteca, e fazia outras coisas representando minha classe, devia lembrar-me de que na Mente divina não havia nenhuma mente mortal invejosa. A assistente disse-me que eu devia chamar minha mãe, mas achei que tinha o controle da situação. Também pensei que, se chamasse minha mãe, as pessoas à minha volta ouviriam e acreditariam que era verdade, que meu nariz estava quebrado, e seria mais difícil para curar. Eu sabia que minha verdadeira identidade espiritual como filha de Deus não havia sido atingida.
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