Ao começarem as aulas, em setembro do ano passado, eu estava jogando bola com meus colegas do sexto grau no ginásio da escola. Nesse jogo, apelidado de “caçador” ou queimada, o jogador deve atingir com a pesada bola um jogador do outro time, marcando, assim, um ponto. A pessoa atingida deve deixar o jogo. Um menino do outro time atirou a bola em mim e acertou-me no rosto.
Alguns instantes depois, fui enviada à sala de primeiros-socorros da escola, com o rosto bem inchado e o nariz e o maxilar doridos. Durante o percurso desde o ginásio, eu orei, compreendendo que não há acidentes na Mente divina. A assistente de primeiros-socorros apalpou meu nariz e, olhando-o atentamente, disse: “Sinto muito, mas você está com o nariz quebrado. Sei, porque meu marido já quebrou o seu várias vezes e conheço a aparência.” Colocou, então, uma bolsa de gelo sobre meu nariz.
Reconheci que, como eu participava de diversas atividades, inclusive o coral, tocava violão, era assistente da biblioteca, e fazia outras coisas representando minha classe, devia lembrar-me de que na Mente divina não havia nenhuma mente mortal invejosa. A assistente disse-me que eu devia chamar minha mãe, mas achei que tinha o controle da situação. Também pensei que, se chamasse minha mãe, as pessoas à minha volta ouviriam e acreditariam que era verdade, que meu nariz estava quebrado, e seria mais difícil para curar. Eu sabia que minha verdadeira identidade espiritual como filha de Deus não havia sido atingida.
Quinze minutos depois, todo o inchaço desapareceu do meu rosto e, em menos de uma hora, toda dor passou. Minha professora e os colegas ficaram surpresos ao verem-me retornar à classe tão depressa. As contusões e o inchaço sumiram. Eu estava curada e usufruí do restante do dia, na escola, junto a meus colegas.
Sou muito grata pela proteção carinhosa de Deus e pela Ciência Cristã.
Germantown, Tenessi, E.U.A.
É com humildade e profunda gratidão a Deus que confirmo o testemunho de cura de nossa filha. Quando fui buscá-la de carro, na saída da escola, no dia da cura, ela parecia perfeitamente normal e não percebi que ocorrera algo fora do comum. Mais tarde, em casa, ela partilhou alegremente comigo os acontecimentos do dia.
Fiquei muito comovida e inspirada por sua experiência e perguntei-lhe se havia tentado pedir ajuda ao pai ou a mim, por telefone, e ela assegurou-me que Deus havia sido seu auxílio e não havia necessitado de ajuda adicional. Vários dias antes dessa experiência, eu conversara com outra Cientista Cristã que tem filhos na mesma escola. Afirmamos que, apesar de ficarmos de prontidão para ajudarmos os filhos uma da outra em caso de emergência, não poderia haver emergência para a qual Deus não estivesse disponível e não fosse competente. Na semana dessa cura, estávamos, também, requerendo a transferência de nossa filiação para uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, na cidade na qual recentemente nos estabelecêramos. Ficamos gratos por nossas filhas serem isentadas de exame médico e por ser-lhes permitido confiar exclusivamente na Ciência Cristã. Achamos que tais passos apoiaram essa cura.
No dia seguinte ao da cura de nossa filha, fiquei ponderando atentamente sobre o ocorrido; no fato de ter acontecido com o mais novo membro de nossa família e não com um que tinha anos de experiência na aplicação da Ciência Cristã. Sua oração fora simples, mas eficaz. Outros acontecimentos desse mesmo fim de semana tentaram fazer com que eu me sentisse desnecessária. Eu havia permitido que uma filha, motorista novata, percorresse de carro uma grande distância em tempo chuvoso, sozinha; e havia concordado que outras duas filhas mudassem o estilo do penteado. Tudo isso forçou-me a vencer um falso sentido de “amor sufocante” e a ver que podíamos usufruir do crescimento de nossas filhas como idéias de nosso Pai-Mãe Deus.
Quando descobri meu pensamento possessivo, reconheci imediatamente que devia exigir de mim a mesma autodisciplina que esperávamos de nossas filhas. Reconheci, firmemente, em minha oração, que essas jovens eram idéias inteiramente livres e completas, desenvolvendo-se sob os cuidados de Deus. Enquanto estava sentada sozinha, lutando com meu pensamento limitado, senti uma mudança física e percebi que, sem sofrimento, havia sido expelido de meu corpo um tumor. O pensamento limitado fora removido e, em seu lugar, havia uma compreensão mais elevada de Deus, e eu estava curada.
Sou profundamente grata por todas as maneiras maravilhosas pelas quais a Ciência Cristã tem abençoado nossa família, inclusive instrução em classe e filiação à igreja.
