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Meu primeiro paciente — eu

Da edição de abril de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


A importância de lidar de modo inteligente com nossos próprios problemas antes de podermos ajudar adequadamente aos outros, é apontada pela Sra. Eddy em Ciência e Saúde. Escreve ela: “Se tu mesmo estiveres enredado na crença de que existe moléstia ou pecado e lhes tiveres medo, e se, conhecendo o remédio, deixares de usar as energias da Mente em teu próprio favor, não poderás exercer senão pouco ou nenhum poder para ajudar a outrem.” Ciência e Saúde, p. 455; E em Miscellaneous Writings destaca: “Nossa própria visão precisa estar clara para abrir os olhos de outrem, caso contrário um cego guiará outro cego e ambos cairão.” Mis., p. 211;

Um Cientista Cristão experiente ajudou-me, certa feita, a perceber o valor de tomar, cada dia, tempo suficiente para alcançar uma clara compreensão de minha própria identidade espiritual já agora perfeita. Logo reconheci que antes de poder curar a mim e a outros com êxito, precisaria fazer esse trabalho com regularidade.

Quer nossa prática da Ciência Cristã seja particular ou pública, cada um tem a si mesmo como primeiro paciente. Como praticista de nosso próprio caso, precisamos ter a certeza de manter e proteger o sentido espiritual de nós mesmos e o nosso trabalho.

Qualquer tipo de erro, quando é corajosamente enfrentado com persistência e peremptória autoridade, invariavelmente retrocede e se dissipa. Sob a luz do discernimento espiritual coerente, o mal perde sua ambição a presença, poder ou mente; perde suas pretensões a tipo, localidade, causa, duração e iniciativa.

Aprendi esse ponto quando me vi diante de uma iminente paralisia das pernas. Quando os sintomas pioraram, usei mais vigor em denunciar e combater essa absurda difamação do meu bem-estar como representante de Deus, como testemunha divina de Sua harmonia e perfeição perpétuas. Vi Deus como verdadeiramente o Tudo e a mim mesma como prova viva dessa totalidade.

Minha gratidão a Deus continuou aumentando. Humilde e alegremente dei-Lhe graças por Sua totalidade e persisti, de todo o coração, em esforçar-me para me desfazer de toda crença de que eu existisse separada dEle, do Princípio divino, a minha única causa. Trabalhei sinceramente para ver que eu era inseparável da única Vida, Deus.

Certa noite a dor aumentou consideravelmente e, qual inundação que se aproxima, ameaçou tomar conta de meu pensamento. Permaneci firme em minha integridade de filha bem-amada do Amor e simplesmente recusei-me a ceder. A dor cessou quando me tornei mais convicta do meu direito de repudiar a sugestão de que o mal fizesse parte do plano de meu Pai no que a mim concerne. Sabia que no universo do Espírito divino não há lugar para o mal. A dor passou e nunca mais voltou.

Embora eu sentisse de vez em quando certa dormência, um dia brotou em mim profunda alegria. Pensei: “Que maravilha! Que privilégio é ter, aqui e agora, esta oportunidade de provar que a Ciência Cristã cura.” As palavras de S. Paulo assumiram um novo e mais profundo significado: “Sinto prazer nas fraquezas,... nas angústias por amor de Cristo. Porque quando sou fraco, então sou forte.” 2 Cor. 12:10. Em pouco tempo a dificuldade desapareceu completamente, e hoje me beneficio de atividade física maior do que em qualquer outro período de minha vida.

Cuidar de nós mesmos implica apreciar e nutrir o que atualmente demonstramos da perfeição e integridade do homem espiritual. Implica estar cônscio da identidade inexpugnável e inviolável do homem, e compreender a nossa posição e o nosso status estabelecidos por Deus, e o nosso inerente caráter cristão. Só o materialismo sutilmente disfarçado procuraria impedir-nos de fazer esse trabalho necessário e basicamente desprendido. Negligenciar o dever para conosco mesmos é ser desleal para com nossa individualidade derivada de Deus.

O propósito do trabalho metafísico para nós mesmos é o de compreender e demonstrar o que realmente somos — a idéia pura, incorpórea da Vida, do Espírito; a expressão livre do Amor infinito; a alegre emanação da Alma.

Cristo Jesus sabia da importância de comungar com o Princípio de seu ser e de suas obras. Há relatos de que às vezes passava horas sozinho em oração no topo de um monte ou afastado das multidões, muito antes do amanhecer — oração que abençoou outros não só em sua época mas em todo o porvir.

A salvação individual é uma parcela da salvação universal. A oração por nós mesmos em verdade fomenta o bem-estar de toda a humanidade. Valendo-nos das magníficas energias da Mente, exercemos nossa capacidade genuína para o bem ilimitável.

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