Assim como um cata-vento que gira para a frente e para trás, os sentimentos de um pai ou uma mãe podem alternar entre a esperança e o desespero ao julgarem o futuro de seus filhos na Ciência Cristã pela disposição, talvez variável, que presentemente estes têm em relação a ela. Mas há um modo melhor de abordar a pergunta: “Será que se tornarão Cientistas Cristãos?” É um modo capaz de trazer tranqüilidade aos pais durante os anos alegres e desafiadores em que educam os filhos.
Precisamos saber que a questão em si mesma está realmente baseada numa falácia. Enquanto o pai ou a mãe pensar que o filho é um mortal lutando para achar seu caminho por entre padrões materiais e espirituais, nunca poderá ter certeza quanto ao lado que irá preponderar. A maneira de sair do dilema consiste, para os pais, em opor resistência à falsa crença de que o homem é um mortal que tem de escolher entre o bem e o mal, e não aceitar tal crença. Podemos pôr nossos filhos no reino do céu — vê-los como idéias espirituais de Deus. Então, ao se apresentar a pergunta: “Será que se tornarão Cientistas Cristãos?” reconhecemos a sugestão sutil que a pergunta implica. É-nos possível responder: “Recuso-me a ser apanhado na armadilha contida nessa pergunta. Eles já são idéias espirituais de Deus.”
A definição de “filhos” que a Sra. Eddy dá em Ciência e Saúde diz em parte: “Os pensamentos e representantes espirituais da Vida, da Verdade e do Amor.” Ciência e Saúde, p. 582; Ver a nossos filhos como tendo, algum dia, de tornarem-se Cientistas Cristãos, é negar-lhes a herança espiritual que já têm estabelecida como representantes de Deus.
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