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O bem misericordioso de Deus está aqui para todos.

Da edição de maio de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


O bem misericordioso de Deus está aqui para todos. Quando criança, eu costumava sonhar acordada, procurando obter alívio do ambiente corrompido que me cercava. Procurava fugir das dores de uma infância faminta, em uma cidade superpopulosa e numa educação imoral. Essa situação era inanição espiritual em sua pior forma.

No entanto, eu sentia amor pelo bem existente no homem e esperança de libertar-me das imagens distorcidas que esse ambiente alardeava serem reais. O doce sentido do Cristo estava ali, mas eu não definia sua origem.

Após seguir o caminho da nova geração de cultura “hippie”, achei-me atolada numa vida ilícita: uma “hippie” no cenário das drogas. Não gostava de como me via; estava perdendo toda esperança em mim e nos outros.

Certa noite, após haver ingerido uma droga alucinógena e vários outros estimulantes, fiquei cega. Sobreveio-me o pavor. Meus pensamentos eram sombrios e desanimadores. Parece que eu havia tomado uma mistura que causara séria reação em meu organismo. Esse parecia ser o momento mais terrível de minha experiência humana. Pensei seriamente em desistir de tudo. Adormecer para sempre seria um alívio que eu achava estar precisando. Eu estava triste e cansada de dias desperdiçados.

Então, pensei em meus dois queridos filhos. Quem tomaria conta deles? A idéia de deixá-los vivendo na ignorância, como eu vivera, repugnava-me. Naquele momento sombrio, vi uma luz no fundo de minha consciência e senti como que um grão de mostarda de esperança em meu coração. Lembro-me de que essa centelha de luz parecia pequena e distante de mim, mas arrastei-me para ela. A escuridão estava vencida. Sabia que tinha que seguir essa luz de esperança. Queria saber o que era essa expectativa do bem que tinha poder sobre as trevas.

Horas depois, encontrei-me num pronto-socorro, e a convicção de que minha imaginação, ou mundo de sonhos, era uma imposição que eu não iria tolerar mais, foi o primeiro pensamento que tive quando abri os olhos e pude enxergar novamente. Suave remissão estava à frente, mas o caminho a trilhar deveria ser o da paciência.

Eu nunca tinha ouvido falar em Ciência Cristã. Fui criada numa religião que eu não respeitava e não sentia obrigação alguma para com nenhuma forma de religião ou credo.

Muitos passos tive de dar antes de encontrar a Ciência Cristã — antes de estar suficientemente receptiva para que a verdade entrasse em minha vida. Após estar quase à morte por causa da dose excessiva de drogas, não mais deixei a religião sair de minha experiência. Eu havia deixado de crer que as drogas podiam fazer-me feliz, apesar de que, então, ainda não estava permanentemente livre do vício. Eu havia aprendido, através da consciente percepção da luz que removeu as trevas naquela noite, que minha busca estava dentro de meu próprio pensamento.

Estudei religiões orientais na esperança de encontrar a verdade. Deixei esse estudo quando não encontrei bom efeito duradouro em minha vida, nem nenhum poder que preservasse o bem-estar de meus filhos.

Certo dia, ao ir para a aula de dicção, dirigindo pela auto-estrada, meu pensamento inundou-se de paz. As montanhas estavam radiantes, cheias de cores, e meu coração estava transbordante de amor para com todos. Mas a parte mais gloriosa era a voz íntima que sussurrava: “Eu realmente amo Cristo Jesus.” Pensava no homem Jesus, na sua compaixão e disposição em obedecer a Deus, em expressar o Cristo. Compreendi que o Cristo estava comigo naquele mesmo instante.

Essa experiência foi tão marcante que, dias depois, perguntei à minha professora de música: “O que significa Deus para você?” Ela deu-me um exemplar de Ciência e Saúde, de autoria da Sra. Eddy. Recebi o livro numa sexta-feira, e no domingo registrei meus filhos na Escola Dominical da Ciência Cristã mais próxima. Não tomei mais drogas desde então. As crianças e eu temos freqüentado a Escola Dominical e a igreja regularmente.

Meu exemplar de Ciência e Saúde estava tão marcado com anotações a lápis, que não se poderia encontrar uma página sem os sinais de minha alegria pelo que elas me sussurravam. Devorei o livro.

Desde aquele dia, quando recebi o Ciência e Saúde, em 1972, os seguintes eventos aconteceram, pela ordem: aprendi a estudar as lições bíblicas constantes do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, tornei-me membro de A Igreja Mãe, tornei-me membro ativo em uma igreja filial, recebi instrução em classe, dada por um professor autorizado de Ciência Cristã, e sou professora na Escola Dominical.

Sinto-me descansada e livre de medo. Meus filhos estão felizes, saudáveis e são bons. Casei-me com um homem que amo verdadeiramente e ambos amamos a Deus acima de tudo. A ilusão de que temos uma mente na matéria tornou-se menos real. A ignorância tem cada vez menos oportunidades em minha consciência e, conseqüentemente, em minha vida. Estou me transformando em alguém que pensa com graça, que pensa espiritualmente, que pensa científica e cristãmente.

Meu progresso como Cientista Cristã tem sido cheio de desafios, mas posso dizer com sinceridade que cuido dos negócios de meu Pai com alegria e facilidade. Deus é tudo para mim. Assim, pergunto aos pequeninos a quem leciono na Escola Dominical: “Onde está Deus?” e respondemos com confiança infantil: “Deus está em toda parte.”

Por meio do estudo da Ciência Cristã foi-me simplificado e iluminado o significado espiritual das histórias bíblicas, especialmente as obras de Cristo Jesus e de Paulo, permitindo-me compreender e demonstrar o Cristo. A Sra. Eddy assim define o “Cristo”, no Glossário de Ciência e Saúde (p. 583): “A divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado.” Minha gratidão eleva-se a Deus e Seu Cristo por prover a Ciência Cristã como a salvação do mundo. Sinto-me honrada por fazer parte desta religião.


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