Um dia, quando Joãozinho tinha oito anos, meteu-se numa enrascada com um garoto chamado Luiz. A diretora da escola mandou um bilhete para os pais deles. Joãozinho estava muito zangado com Luiz porque este tinha começado tudo. Quando Joãozinho pensou no que os pais iriam fazer com ele, resolveu assinar o nome da mãe no bilhete e devolvê-lo na escola. Depois, ficou com medo quando foi chamado à sala da diretora para explicar o que tinha feito.
“Vou telefonar para sua mãe antes de terminar a aula”, disse D. Amélia, a diretora. Joãozinho ficou muito preocupado durante toda a tarde, e quando a aula estava quase no fim resolveu: “Vou fugir! É, é isso o que vou fazer!” Não pensou na preocupação de seus pais. Ele simplesmente não iria para casa!
Logo depois da aula, conversou com seu melhor amigo, Pedrinho. Pedrinho achou que fugir não era boa idéia. “Por que é que você assinou o nome de sua mãe, se foi o Luiz que começou tudo? Seus pais talvez não iriam castigar você muito, mas, puxa vida! assinar o nome de sua mãe! Isso é contra a lei ou coisa parecida.” Viu, porém, que Joãozinho estava decidido. “Para onde é que você vai?”
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