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O fugitivo

Da edição de maio de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Um dia, quando Joãozinho tinha oito anos, meteu-se numa enrascada com um garoto chamado Luiz. A diretora da escola mandou um bilhete para os pais deles. Joãozinho estava muito zangado com Luiz porque este tinha começado tudo. Quando Joãozinho pensou no que os pais iriam fazer com ele, resolveu assinar o nome da mãe no bilhete e devolvê-lo na escola. Depois, ficou com medo quando foi chamado à sala da diretora para explicar o que tinha feito.

“Vou telefonar para sua mãe antes de terminar a aula”, disse D. Amélia, a diretora. Joãozinho ficou muito preocupado durante toda a tarde, e quando a aula estava quase no fim resolveu: “Vou fugir! É, é isso o que vou fazer!” Não pensou na preocupação de seus pais. Ele simplesmente não iria para casa!

Logo depois da aula, conversou com seu melhor amigo, Pedrinho. Pedrinho achou que fugir não era boa idéia. “Por que é que você assinou o nome de sua mãe, se foi o Luiz que começou tudo? Seus pais talvez não iriam castigar você muito, mas, puxa vida! assinar o nome de sua mãe! Isso é contra a lei ou coisa parecida.” Viu, porém, que Joãozinho estava decidido. “Para onde é que você vai?”

“Lá em cima, na gruta onde às vezes a gente brinca aos sábados. Não diga nada p’ra ninguém.

As quatro horas, quando a mãe viu que ele ainda não tinha chegado em casa, começou a pensar onde é que Joãozinho poderia estar. Estava irritada com ele por causa do telefonema recebido da escola. Não podia entender, porém, porque ele ainda não estava em casa.

A mãe de Joãozinho sabia que não podia deixar o medo tirar-lhe a fé no cuidado de Deus. Tinha que orar por Joãozinho. Tinha que compreender que Deus estava guiando Joãozinho e dando-lhe todos os pensamentos que ele precisava para sua proteção. Pegou o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, e leu o seguinte: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana.” Ciência e Saúde, p. 494; Quando ficou escuro e o pai de Joãozinho chegou em casa, contou-lhe o que tinha acontecido. Então os dois oraram para reconhecer que Deus estava cuidando de Joãozinho.

Enquanto isso, ficou escuro e frio na gruta onde Joãozinho estava escondido. Ele começou a pensar em Deus e a lembrar-se de algumas coisas que tinha aprendido na Escola Dominical. De repente, disse em voz alta: “Que grande erro fiz, tentando fugir! É melhor ir para casa.” Então pensou: “Eu deveria ter perdoado o Luiz. Ele na verdade também é filho de Deus.”

Joãozinho saiu da gruta. Quando chegou perto da cidade já estava escuro. Entrou numa rua errada e logo se perdeu numa estrada muito movimentada. Nela os carros passavam tão depressa que ficou com medo. Parou para pensar um pouco e disse de si para si: “Nossa professora da Escola Dominical contou como Cristo Jesus amava as crianças. Quando as pessoas quiseram mandá-las embora, Jesus disse: ‘Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus.’  Mateus 19:14. Eu não sei onde estou, mas Deus sabe, e eu sou Seu filho. Estou protegido no Seu amor.”

Enquanto Joãozinho pensava nisso, apareceu um carro da polícia. Os policiais não sabiam por que um menino tão pequeno estava sozinho na estrada. Um deles saiu do carro e falou com Joãozinho. O policial perguntou por que ele estava sozinho num lugar tão movimentado e aonde queria ir. Joãozinho disse que queria achar o caminho de casa. “Suba”, disse o policial. “Vamos levar você para casa, é só dizer onde mora.”

Joãozinho ficou tão contente de ir para casa que se esqueceu do medo de ser castigado. Quando já estava em casa, contou aos pais, que estavam muito felizes, como Deus o havia trazido para casa. Depois de ter comido um bom jantar disse: “Desculpem por eu ter deixado vocês preocupados. Nunca mais vou fazer isso. De agora em diante vou ouvir a Deus — ouvir mesmo — e vou agradecer-Lhe agora já por ter-me tirado de uma enrascada!”

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