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Satisfação

Da edição de maio de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


“Tomara eu tivesse ..., ” “tomara eu estivesse ..., ” “tomara eu pudesse ser/estar ..., ” “tomara eu não tivesse sido/estado ....” Todos nós podemos preencher as reticências. A maioria de nós, no mais íntimo do coração, não estamos muito satisfeitos com o nosso eu humano.

O Salmista escreveu: “Quando acordar eu me satisfarei com a tua semelhança.”  Salmos 17:15; Que quis dizer? Estará alguém adormecido em relação a alguma coisa para a qual deveria estar acordado? Se assim é, como se pode acordar?

Se seus amigos lhe fizessem tal pergunta, muitos Cientistas Cristãos responderiam provavelmente algo como o seguinte: “Sim, é isso o que minha religião está fazendo por mim — está me acordando. Parei de desejar. Em vez disso estou descobrindo muitas coisas vitais que têm a ver com uma noção de vida muito diferente da que é geralmente aceita, e estou me assenhoreando dessas coisas.” O Cientista Cristão poderia, por exemplo, perguntar ao seu inquiridor: “Está você satisfeito — de fato e profundamente satisfeito e contente com aquilo que a vida lhe parece ser?” Ou: “Será que você tem perguntas que há muito tempo desistiu de fazer porque lhe parece nunca ter conseguido quaisquer respostas satisfatórias?”

As vezes as próprias palavras “Ciência Cristã”, que causam freqüentemente estranheza, podem, por essa mesma razão, fazer parte do despertar de alguém para um ponto de vista novo e dinâmico em relação ao cristianismo, a Jesus e às obras que ele fazia. É fácil aceitar sinceramente pontos de vista ortodoxos sobre o cristianismo como sendo o tudo acerca das doutrinas cristãs, mesmo que o indivíduo a elas não adira ou não as siga de perto; ao mesmo tempo talvez fechemos nossos pensamentos à possibilidade de que ainda haja setores inteiros dos ensinamentos de Cristo Jesus que durante séculos foram mal compreendidos ou simplesmente não compreendidos.

Chaleiras e caçarolas haviam soltado vapor sobre incontáveis fogões no decorrer de milhares de anos antes que James Watt o aproveitasse para utilizações práticas, porque contemplou atentamente o tremelicar da tampa da chaleira com água fervente, e seguiu a linha de raciocínio que se iniciou com essa observação. A força e seu potencial sempre haviam estado aí, mas antes de Watt ninguém os havia reconhecido.

Foi em 1866 que Mary Baker Eddy, encorajada e inspirada por uma dramática recuperação da sua saúde, procurou na Bíblia uma explicação de como havia sido curada. Descobriu a Ciência demonstrável, baseada em imutável lei divina, que fora o esteio da obra curativa de Jesus e dos que inicialmente o seguiam. Durante séculos escreveu-se e falou-se muito nos chamados milagres de Jesus, mas ninguém antes os vira nessa luz. Como conseqüência da descoberta da Sra. Eddy, que ela intitulou Ciência Cristã, sucederam coisas maravilhosas aos que adquiriram alguma compreensão desta Ciência.

A Sra. Eddy diz-nos: “O ser é santidade, harmonia, imortalidade.” Ciência e Saúde, p. 492; Acaso não sobrevém profunda satisfação em começar a descobrir e em continuar descobrindo significação cada vez mais profunda nesta afirmativa? Quem não se sentiria feliz, se apenas soubesse como, em substituir a impiedade, a desarmonia e a mortalidade pela santidade, a harmonia e a imortalidade?

Pode-se ficar olhando para uma chaleira de água fervente e ver meramente vapor que se escapa, ou pode-se olhar para ela e enxergar aí uma fonte potencial de grande força. Pode-se também olhar para o mundo aparentemente físico e aceitá-lo como fenômeno temporário, produzido acidentalmente e destinado a ser finalmente extinto; ou pode-se enxergar no mundo físico um indício das realidades espirituais subjacentes, ainda não plenamente compreendidas. Cheios de expectativa, podemos começar a olhar mais profundamente por respostas mais satisfatórias.

No seu livro Message to The Mother Church for 1902, a Sra. Eddy escreve: “A felicidade consiste em sermos bons e fazermos o bem; só o que é dado por Deus, e o que damos a nós mesmos e aos outros graças à Sua concessão, é que confere felicidade: a consciência do mérito satisfaz o coração faminto, e nada mais o pode satisfazer.” Nessa mesma mensagem, umas poucas linhas antes, ela havia perguntado: “Quem entre os que amam o mundo jamais achou que este é fiel?” ’02, p. 17;

As coisas materiais jamais podem satisfazer permanentemente, e muitas vezes desapontam; o mundo material e a nossa participação nele são ambos algo que não é permanente. Mas começar a compreender o quanto é infinito o bem que Deus, o Amor infinito, a Mente inteligente e criadora, está infindavelmente expressando na Sua criação e para a Sua criação há de satisfazer — como nenhuma outra coisa jamais o poderia — o anseio inato do coração humano por algo melhor do que aquilo que o mundo lhe oferece.

Se estamos conscientes apenas dos nossos corpos materiais, se o que é físico constitui-se no único sentido que temos do nosso eu, como poderemos jamais estar verdadeira e permanentemente satisfeitos? Podemos ficar temporariamente satisfeitos com nossa forma humana e nossos afazeres humanos, mas sob a superfície do pensamento está a constatação de que, nas palavras do Salmista, “quanto ao homem, os seus dias são como a relva; ... pois, soprando nela o vento, desaparece”  Salmos 103:15, 16.. Mas o homem imortal, a quem até agora discernimos fracamente nas diversas graças espirituais que vemos refletidas na vida humana, está verdadeiramente e para sempre revestido de beleza e grandiosidade eternas, expressando e refletindo a glória de Deus — o infinito e eterno Pai-Mãe, a Mente.

Pode-se dizer que a verdadeira herança de todo homem, mulher e criança inclui a compreensão da Mente que criou o homem e o universo. A religião que a Sra. Eddy fundou não é nenhuma invenção; não é uma coletânea de meras crenças que se podem atribuir a ela. Qualquer pessoa que se permita um mínimo de fé e que esteja disposta a elevar seu pensamento à contemplação de novos horizontes pode aceitar os ensinamentos da Ciência Cristã e começar por si mesma a provar-lhes a validade. Pode aceitar a dádiva inestimável que a Sra. Eddy deu ao mundo — ou seja, o modo de compreender Deus. O estudante novato pode aprender como tomar a mão do Pai, por assim dizer, em humildade, gratidão e em alegria permanente. Pode caminhar direito na presença de Deus e andar ao longo das infindáveis estradas da eternidade. Maior satisfação do que esta não pode haver.

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