Quando Jesus e seus discípulos se defrontaram com uma multidão faminta, Filipe reagiu negativamente diante da necessidade, enfatizando o que eles não tinham. André foi mais positivo. Começou com o que estava disponível. Mas mesmo nessa abordagem mais positiva estava faltando algo, porque ele também estava assoberbado pela grande necessidade. Indubitavelmente nenhum dos dois discípulos baseou sua resposta na confiança que se pode depositar no amor do Pai.
Foi nesse ponto que a compreensão de Jesus acerca do amor de Deus prevaleceu. Ele pediu que lhe trouxessem as provisões descobertas por André e acrescentou um elemento vital: agradeceu a Deus. Para alegria de todos, os parcos suprimentos se multiplicaram para suprir suas necessidades com abundância (ver João 6:5–14).
Certamente é válida uma abordagem positiva dos desafios difíceis, tal como a de André. Reconhecer que à mão existem itens úteis mantém-nos receptivos às possibilidades. Mas mesmo essa forma positiva de pensar tem suas limitações, ao passo que a gratidão ajuda a alargar nossa percepção de suprimento. Reconhecer as bênçãos de Deus e corresponder-lhes de modo apreciativo, por mais pequenas que as bênçãos possam parecer, torna-se um multiplicador do bem que temos. O oposto da gratidão tende a fixar nosso olhar na escassez — longe de qualquer prova do cuidado de Deus. A ingratidão fecharia a porta a um maior desenvolvimento de nossa percepção da bondosa solicitude de Deus.
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