Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

[Original em português]

Quando conheci a Ciência Cristã, eu estava fazendo o curso preparatório...

Da edição de setembro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando conheci a Ciência Cristã, eu estava fazendo o curso preparatório para a Faculdade de Medicina. Comecei a freqüentar as reuniões de um grupo de Cientistas Cristãos universitários. Interessei-me muitíssimo e lia tudo o que conseguia obter de literatura. Aos poucos fui compreendendo os raciocínios básicos da Ciência Cristã, e comecei a demonstrar o que estava aprendendo. Estava pela primeira vez morando longe da família, e sentia muita insegurança e solidão. Quando aprendi que Deus é o nosso Pai-Mãe e está sempre conosco, e que como filhos do único Pai-Mãe, todos os homens são irmãos de fato, compreendi que eu não podia estar, e de fato não estava, separada de minha verdadeira família. Desde então, tenho me sentido perfeitamente em casa onde quer que eu esteja. Quando aprendi que expressar qualidades divinas é melhor do que impressionar, o meu relacionamento humano tornou-se muito mais tranqüilo e satisfatório.

Com essas e outras demonstrações, pude perceber claramente o valor prático da Ciência Cristã. Foi-se tornando cada vez mais claro que eu não poderia conciliar a Ciência Cristã com a profissão médica. A maior parte do ano letivo havia-se passado, e se eu desistisse de prestar o vestibular para a Faculdade de Medicina perderia um ano de estudo, pois não haveria tempo de me preparar para outro vestibular naquele ano. E havia ainda a questão mais importante a considerar: que profissão iria escolher? Eu vi que precisava “entrar no quarto e fechar a porta” a todos esses argumentos humanos e ficar na escuta da direção divina. Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy diz, citando Cristo Jesus (pp. 14–15): “ ‘Quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará abertamente.’

“Assim falou Jesus. O quarto simboliza o santuário do Espírito, cuja porta se fecha ao sentido pecaminoso, mas deixa entrar a Verdade, a Vida e o Amor. Fechada ao erro, está aberta à Verdade e vice-versa.” Vi que, mais importante do que tomar qualquer decisão, era procurar conhecer melhor a Deus. Dediquei-me mais ao estudo da Ciência Cristã, e aos poucos fui me libertando da sugestão de que eu devia tomar uma decisão e de que eu tinha a responsabilidade pela decisão. Vi que o meu verdadeiro eu não estava separado de Deus e portanto faria a coisa certa naturalmente. E foi naturalmente que parei de freqüentar as aulas e comuniquei minha resolução à família e aos amigos. Tudo foi feito sem qualquer incerteza de minha parte, e sem qualquer reação desagradável por parte dos outros.

À essa altura, também sentia plena certeza de que Deus não me deixaria no meio do caminho, mas sim me guiaria no que fazer depois. De fato, uns dois meses depois, fui guiada a uma Faculdade pouco conhecida e, embora não tivesse tido tempo suficiente para estudar para esse vestibular, fui aprovada e classificada entre os primeiros lugares. Essa nova linha de estudos me satisfez além da expectativa, seja como estudo, seja como profissão. Essa experiência representou para mim um marco em meu progresso espiritual, pois foi provada claramente a direção divina, que abençoa a todos.

Em um determinado semestre, foi obrigatório um curso sobre psicopatologia, onde eram estudados os sintomas e as características de várias doenças mentais. Os conceitos expostos nas aulas apresentavam o homem como mortal, desarmonioso, fraco, vulnerável e irremediavelmente doente. Como Daniel na história bíblica, decidi não me deixar contaminar “com as finas iguarias do rei” (Daniel 1:8) e negava firmemente os conceitos errôneos, substituindo-os por conceitos espirituais. Com isso, porém, parecia que eu não teria a capacidade de prestar os exames finais naquela matéria, pois não estava assimilando aquelas teorias.

Justamente nesse período, fui aceita para receber instrução em classe Primária de Ciência Cristã. Para isso deveria viajar ao exterior e faltaria a muitas aulas. O professor já havia avisado desde o início que reprovaria no exame final os alunos que faltassem mais de uma ou duas vezes. Parecia claro que, se eu fosse fazer a classe de Ciência Cristã, seria reprovada naquela matéria. Nem por um instante, porém, me ocorreu adiar a classe de Ciência Cristã para outra ocasião. Não tinha dúvidas de que, por ser uma bênção, a instrução em classe não poderia trazer consigo nenhum problema. Sentia claramente que essa experiência seria importantíssima para conseguir a maturidade espiritual necessária, não só ao exercício da profissão, mas a todas as facetas da vida.

Segui em frente, e fui naturalmente muito abençoada pelo que aprendi. Voltei à Faculdade. No exame, o professor mandou que escrevêssemos sobre saúde mental. As palavras fluiram naturalmente, e foi fácil expressar um conceito mais elevado de saúde mental. Não só fui aprovada, mas também recebi uma nota elogiosa do professor, dizendo que eu tinha evidenciado maturidade suficiente não só para exercer a profissão mas também para ensiná-la, e disse que seria bom se eu me dedicasse à formação de outros profissionais.

Sou muito grata pelo fato de ter conhecido a Ciência Cristã, pois através desse estudo pude vencer a insegurança, o medo e muitos outros falsos traços de caráter que me afligiam desde criança; com essas vitórias foi possível estabelecer um casamento harmonioso que muito nos tem abençoado.

Presentemente, sinto-me muito grata pelas muitas oportunidades que tenho de colaborar com o movimento da Ciência Cristã, seja através da igreja filial, seja atravás de A Igreja Mãe.


Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / setembro de 1979

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.