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Livre de sofrimento

Da edição de setembro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


O homem é o descendente da Mente imortal. Não pode sofrer. Os mortais sofrem. O homem não é mortal. Reflete perpetuamente a imortalidade da Mente. A Ciência Cristã revela a verdade final que aos mortais livra dos seus sofrimentos. Esta Ciência traz à luz a realidade do ser. Mostra que Deus é bom, é o Amor divino. Deus, em Sua bondade — Sua própria inteireza — é a substância da existência.

O homem é portador da semelhança de Deus — de seu Pai-Mãe. Porque Deus é Espírito, o homem é inteiramente espiritual. É a manifestação da consciência divina. A substância do seu ser é qualidade de pensamento — não quantidade de matéria. Deus nunca sofre. Sua natureza é perfeita. O homem nunca sofre. Ele é a imagem de Deus.

Se nos identificamos como mortais, provemos uma base de sofrimento em nosso viver. Se nos identificamos como o homem criado por Deus, provemos uma base de harmonia em nossa vida. Quanto mais aprendermos a respeito de nossa verdadeira identidade como homem, o filho de Deus, tanto mais cedo venceremos a crença de que o homem sofre. Todo sofrimento brota da falta de compreensão de quem é Deus. Os acontecimentos trágicos da história — até mesmo os dos últimos cinqüenta anos — mostram o quanto a humanidade precisa encontrar uma solução para o sofrimento. Cristo Jesus compreendia Deus — e o relacionamento que há entre o homem e Ele. Essa compreensão trouxe prova prática e vívida de que o sofrimento cede ao Cristo e à sua mensagem de que a Mente é tudo.

Se a Mente e suas idéias constituem a base da realidade, o que é um mortal? É um conceito errôneo de quem é o homem, conceito esse baseado na presunção de que a matéria, e não o Espírito, seja a realidade fundamental do ser. A crença de que o homem, a pura idéia de Deus, seja um mortal é declaração flagrantemente errada desse fato. O homem é a manifestação inteligente e eterna da Mente imortal.

“Mente mortal” é um termo que descreve a essência da mortalidade — a suposta consciência finita. A mente mortal sofre. Essa assim chamada mente sofre porque é doloroso crer que o homem possa estar desligado da eternidade — cortado de sua fonte do bem. É individual e coletivamente aflitivo aceitar a mortalidade como uma faceta da realidade. A verdade destrói a mentira. A Ciência leva a verdade curativa do ser à mente mortal sofredora. “A Ciência sustenta a harmonia, nega o sofrimento e o destrói com a divindade da Verdade” Miscellaneous Writings, p. 102;, insiste a Sra. Eddy.

Ora, que valor há em negar o sofrimento quando as circunstâncias humanas são por vezes tão obviamente contrárias? Tal negação, baseada na compreensão da supremacia da Mente, é de fato uma refutação da crença de que o homem seja mortal. É a rejeição da falácia de que a Mente imortal esteja limitada em sua manifestação de perfeição. Quando negar o sofrimento tem por base o crescente amor pela bondade todo-inclusiva da Mente, as pessoas ficam curadas. A transformação que vem à consciência, quando o Cristo — a verdadeira idéia de Deus — desponta, anula o sofrimento. A bondade infinita nunca pune sua manifestação divina.

Cristo Jesus provou que compreender Deus corretamente desfaz as crenças de mortalidade. Discerniu a inteireza de seu relacionamento com Deus. Esteve bem ciente de todo sofrimento humano que os mortais sentiam. Ainda assim, sabia que a verdadeira identidade do homem não é a de um mortal, mas a do perfeito filho de Deus. Por compreender esse fato ele curou o sofrimento humano. A Sra. Eddy escreveu a respeito de Jesus: “O ‘homem de dores’ sabia que o homem de alegrias, sua identidade espiritual, ou Cristo, era o Filho de Deus; e que a mente mortal, e não a Mente imortal, sofreu.”  ibid., p. 84;

As verdades a respeito de Deus e do homem — seu relacionamento perfeito e permanente — estão sendo provadas hoje em dia por indivíduos na mesma base em que o foram por Jesus. A compreensão da perfeição de Deus e do homem cura o indivíduo. E finalmente essa compreensão haverá de apagar inteiramente o sofrimento. As verdades que nos irão despertar um dia da crença de que somos mortais é capaz de nos abençoar não só individual, mas coletivamente também.

O homem criado por Deus não está destinado a sofrer. Nenhuma classe de pessoas precisa identificar-se com a crença de que estejam destinadas a sofrer. Os fatos espirituais aplicáveis a um indivíduo aplicam-se também a todos os indivíduos. A mente mortal argumenta que o indivíduo precisa sofrer. Oferece como prova a história médica, por exemplo. A mente mortal argumenta que as pessoas como um todo precisam sofrer. E oferece como prova a história do mundo. Ora, a Mente divina mantém a sua própria perfeição e a de sua idéia, o homem. A prática da Ciência Cristã está provando esse fato mediante a cura. Mostra que se rompe a crença em sofrimento quando a compreensão espiritual prepondera sobre o sentido mortal.

O sofrimento é horrorosamente real para um sentido mortal de existência. Mas, na medida em que aprendemos que a existência é de fato imortal, muda-se o nosso ponto de vista e começamos a reconhecer que todo o sentido de mortalidade é infundado. A Sra. Eddy explica: “Para o sentido mortal, o pecado e o sofrimento são reais, mas o sentido imortal não inclui nem o mal nem a peste.” Ciência e Saúde, p. 210; S. João, o autor do Apocalipse, viveu algo desse sentido imortal. Seu vislumbre penetrou a mortalidade e permitiu-lhe ver a verdadeira natureza do homem e seu relacionamento com Deus. Ele pôde escrever: “Ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará como eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram.”  Apoc. 21:3, 4.

Cada um de nós pode passar a aceitar a Verdade imortal em vez de admitir a crença mortal. Nosso discernimento do fato de que o homem nunca sofre começa a levantar o pensamento do indivíduo e, até certo ponto, elevar o pensamento coletivo à harmonia da Mente imortal.

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