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Qual a razão de se ler a Bíblia?

Da edição de setembro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Ela é um livro de Leis que mostra o que está certo e o que está errado.
É um livro de Sabedoria, que condena a tolice e torna as coisas tolas em sabedoria.
É um livro da Verdade, que detecta todos os erros.
É um livro da Vida, que mostra como livrar-se da morte eterna.

Uma das pedras fundamentais da literatura mundial é a Bíblia Sagrada. O simbolismo, os personagens, as parábolas, metáforas, descrições coloridas de acontecimentos históricos, a instrução espiritual e moral, bem como as lições de bom senso e humanismo prático nele contidos, fizeram desse volume o livro mais conhecido no Mundo Ocidental.

Na literatura do passado e na atual são feitas tantas alusões à Bíblia que sem algum conhecimento dela ficamos sujeitos a perder o significado de muita coisa que foi escrita desde então. A Bíblia é imprescindível para quem desejar ter uma compreensão genuína da cultura ocidental, que hoje influencia o mundo todo.

E o que é ainda mais importante: conhecer a Bíblia é algo essencial para todos os que procuram entender o significado da vida. Por meio dela pode-se conhecer a profunda finalidade da existência, a natureza espiritual, e verdadeira, da criação, e como deixar que a vontade de Deus se faça em nós de modo que na terra obtenhamos a paz, o contentamento e a harmonia aos quais a própria Bíblia metaforicamente se refere como o reino dos céus.

Que teria acontecido se a Bíblia não tivesse sido publicada — ou mesmo não tivesse sido traduzida do hebreu e do grego? Quão imensamente mais pobre estaria o mundo. Talvez nunca tivéssemos tido a descrição gráfica de Moisés, de Eliseu, do apóstolo Paulo — nem mesmo a de Cristo Jesus, o Fundador do cristianismo. Não conheceríamos nem teríamos aprendido lições de histórias tais como a da alegoria da serpente faladora, ou dos relatos de Noé e a arca, do encontro de Davi com Golias, da multiplicação dos pães para cinco mil pessoas, e, acima de tudo, da crucificação de Jesus, de sua ressurreição e ascensão. Não poderíamos nos referir aos Dez Mandamentos, ao Salmo vinte e três, ou ao Sermão do Monte como guias para a conduta moral e a social. Inconcebível!

E Mary Baker Eddy jamais teria escrito o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, que tem sido o responsável não só pela iluminação espiritual mas pela cura, física ou mental, de tantos milhões de pessoas. Nem teria ela fundado a Igreja de Cristo, Cientista.

A Sra. Eddy estudou a Bíblia durante toda sua vida. Seu conhecimento da Bíblia não era perfunctório, era profundo. Tinha ela interesse vital no valor prático que os ensinamentos bíblicos representavam para a humanidade de todas as eras. O seu estudo da Bíblia abrangeu considerável trabalho de pesquisa em espírito de oração e muito do que a erudição sadia tinha para oferecer.

As linhas impressas em negrito no cabeçalho deste editorial são de um jornal publicado por volta de 1850. Claro está que agradaram à Sra. Eddy, pois ela as recortou e guardou. Talvez sejam mais um indício da fé que durante toda a vida depôs na Bíblia como um meio prático de ajudar a humanidade.

Sua descoberta da Ciência Cristã, ocorrida dezesseis anos mais tarde, era claramente o resultado de inspiração divina obtida mediante o estudo da Bíblia. Era a revelação da presença eterna e do poder de Deus, o bem, e da autoridade absoluta de Suas leis de harmonia. Quando entendidas e reconhecidas como o único fato do ser verdadeiro, essas leis da Ciência divina erradicam toda crença na possibilidade de haver quaisquer outras leis — leis de matéria e de pensamento mortal supersticioso — que possam se opor à bondade e produzir discórdia. E ao mesmo tempo anulam as conseqüências de se crer em tais “leis” mortais. Como nos tempos bíblicos, o resultado de se depositar confiança em Deus é a cura. A saúde fica estabelecida em lugar da doença, a harmonia no lugar da discórdia, a plenitude no lugar da carência, a alegria no lugar da tristeza.

Referindo-se à iluminação espiritual de seu próprio pensamento, quando por fim descobriu a Ciência da Verdade e se curou de terrível incapacidade física, a Sra. Eddy escreve: “Os milagres relatados na Bíblia, os quais antes me tinham parecido sobrenaturais, tornaram-se divinamente naturais e compreensíveis. ...” Retrospecção e Introspecção, p. 26; E assim se tornam para quem estiver disposto a ler a Bíblia à luz desta revelação da Ciência divina. Em vez de parecerem casos fortuitos em que a lei humana foi posta de lado, os assim chamados milagres dos profetas e dos apóstolos, bem como os de Cristo Jesus, podem ser compreendidos como resultado direto da ação da lei de Deus. E se torna gloriosamente claro que a mesma lei divina de harmonia acha-se disponível hoje para capacitar-nos a curar, pelo poder de Deus, tanto o pecado como a doença, e a resolver harmoniosamente todos os problemas da existência mortal.

“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra  2 Tim. 3:16, 17.”, escreve um leal seguidor de Cristo Jesus.

Milhões de pessoas por todo o mundo acham-se unidas a outros milhões de eras passadas na mesma convicção de que o estudo da Bíblia é da maior ajuda na vida diária. Longe de estar superada, a mensagem da Bíblia não se prende ao tempo. A lei divina que ela ilustra, e que a Ciência Cristã elucida, está sempre em ação. Ensina-nos que aquilo que chamamos milagres são a conseqüência natural da compreensão dessa lei. Podemos — e devemos — esperar que milagres aconteçam agora mesmo.

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