Sempre gostei de participar de esportes e uma cura que tive quando estava na 10a. série me ajudou a gostar ainda mais de esportes. Graças a essa cura, aprendi que a lei de Deus está sempre em ação e governa o homem.
Certo sábado eu estava jogando futebol. Meu pai fez um passe e eu corri para apanhá-lo. Mas colidi com um amigo que, como um dos avantes do time principal do colégio, era bem maior do que eu. Refeitos do choque, percebi que eu não podia mover o braço.
Todos os participantes do jogo eram alunos da Escola Dominical da Ciência Cristã e meu pai era professor da Escola Dominical. Isso quer dizer que não houve nenhum exame ou conversa curiosa sobre o braço; em vez disso, todos voltamos nossa atenção para Deus. Eu tinha aprendido na Escola Dominical que Deus é Mente e que somos idéias espirituais da Mente divina, ou filhos de Deus. Eu sabia que, como filho da amorosa Mente que é Pai e Mãe, minha saúde e segurança estavam sempre protegidas.
Papai me lembrou desta afirmação em Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy (p. 424): “Os acidentes são desconhecidos a Deus, a Mente imortal, e precisamos abandonar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo conceito apropriado acerca da direção infalível de Deus, e assim trazer à luz a harmonia.” Estou contente em poder dizer que não fiquei irado nem culpei ninguém pelo ocorrido. Sei que essa atitude contribuiu para a cura.
Meu pai e eu nos dirigimos par casa de carro. Tentei baixar o vidro da janela do carro, mas meus dedos não conseguiam segurar a maçaneta. Papai percebeu essa tentativa e recomendou que cantássemos alguns hinos do Hinário da Ciência Cristã. Ele me preveniu de que não era necessário examinar a matéria; eu precisava espiritualizar o pensamento e chegar perto de Deus — pensar na eterna presença de Seu amor por mim. Sempre gostei de cantar hinos em horas de tensão. O fato de que são poemas ajuda-me a lembrar as idéias que eles contêm. Enquanto cantávamos, eu pensava no poder de Deus e na alegria que faz parte imorredoura da vida. Eu não estava descontente por causa do braço machucado, pois sabia que ficaria bom. Minha cura de um entorse de tornozelo, três anos antes, foi fonte de inspiração para minha fé em que eu veria ocorrer também a cura de meu braço.
Naquela noite acordei algumas vezes. E repeti a Oração do Senhor pausadamente para mim mesmo, exatamente como fazíamos na Escola Dominical, e pensei no que essa oração significava para mim. Logo me senti bem e adormeci. No dia seguinte, já podia usar meu braço por um pouco e, em vinte e quatro horas depois do incidente, eu estava em condições de usá-lo sem restrições. Na segunda-feira participei normalmente dos esportes na escola.
Em anos posteriores, ao continuar minhas atividades esportivas, essa cura me ajudou a aplicar a Ciência Cristã com sucesso para resolver problemas de distensões musculares, talas na canela e sensibilidade no tendão de Aquiles. Também, à medida que crescia minha compreensão de que a Mente divina, não a matéria, é a fonte da capacidade do homem, compreendi que uma dieta especial não era necessária para eu ficar fisicamente apto. Estou feliz por ter sido libertado dessa opinião humana tão amplamente aceita e que influenciou meu pensamento durante algum tempo.
A Escola Dominical também me ensinou como usar a afirmação da Sra. Eddy (Ciência e Saúde, p. 269): “A metafísica reduz as coisas a pensamentos e substitui os objetos dos sentidos pelas idéias da Alma.” Fiz isso como jogador, treinador e juiz de esportes, procurando as qualidades espirituais representadas na participação e competição atlética. Isso ajudou-me a aprender lições de confiança, força, graça e paciência. Essas lições continuam sendo de valor para mim, tanto nos esportes como na vida, e sou grato.
Cleveland Heights, Ohio, E.U.A.
