Um dos sinais de nossos tempos é o materialismo desgastado. Muitas pessoas sentem-se enfaradas com a sensação material, com a busca material, com a análise material. Tais objetivos, em breve, se tornam monótonos e uma espécie de niilismo penetra a consciência humana. Ou, talvez, dele resulte um narcisismo, um amor de si mesmo, que em breve se esvai. Não é de admirar que os indivíduos, muitas vezes, se sintam inquietos, estando sempre à procura de algo novo no cenário material: experiências com sexo, drogas, alucinógenos. Precisa-se deveras de uma percepção diferente de Alma.
Podemos despertar para o fato de que o sentido material não proporciona alegria, inspiração, vitalidade, novidade de vida. Espontaneidade e variedade são, de fato, atributos divinos. São evidências da presença de Deus. Refletem a natureza infinita da Alma, ou seja, do Espírito. Quando alguém realmente deseja um estimulante, deve procurá-lo na Alma.
A Alma é, às vezes, interpretada como um espírito que vive no nosso interior, algo que mora em algum lugar do corpo material. E, a partir desse ponto de vista, os indivíduos interpretam a alma através dos sentidos materiais. Procuram obter sua alegria através da sensação material. Volvem-se para a personalidade corpórea para dela conseguir o bem. Isso é um sentido errôneo. A Alma não pode ser encontrada no corpo. A Alma é a única inteligência criadora e infinita, puramente espiritual, que governa o universo. A Alma é refletida no homem como semelhança de Deus. Para concretizar os recursos da Alma, o indivíduo precisa volver-se do sentido material para o espiritual.
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