Em maio de 1977, um crescimento no ombro passou a incomodar-me. Ao mesmo tempo, foi ficando cada vez mais difícil levantar o braço, escrever ou andar. Meu pai falecera de câncer do ombro e a tentação de sentir-me desesperado diante desse problema teve de ser enfrentada com firmeza. Foi pedida a ajuda de um praticista da Ciência Cristã, o qual continuou a animar-me e a orar diariamente em meu favor até que a cura se completasse.
Quando a situação chegou ao seu ponto mais crítico, pareceu aconselhável que eu me internasse num sanatório para Cientistas Cristãos, onde receberia assistência de enfermagem intensiva de pessoal dedicado. Era-me óbvio que os enfermeiros não aceitavam o estado físico como sendo real ou como fazendo parte de minha verdadeira identidade. Pelo contrário, seu equilíbrio espiritual e cuidados práticos ajudaram-me em meu trabalho de substituir permanentemente a mentira mortal, manifestada num crescimento ameaçador, pelos fatos espirituais opostos, ou seja, por saúde e harmonia. Era muito confortador escutar as gravações das obras de autoria da Sra. Eddy. As reuniões de testemunhos às quartas-feiras eram de singular utilidade. Sentia-me grato pela oportunidade de dar glória a Deus pelas provas da Sua solicitude em tempos idos. Sob o terno ministrar dos funcionários do sanatório, o medo e a crença de hereditariedade foram diminuindo. Rompida a excrescência, ela começou a vazar. Após nove dias, voltei para casa. A cura estava a caminho.
Quando retornei ao escritório, meu chefe perguntou-me se eu queria ir a um hospital para tratar-me. Manifestei apreço por seu genuíno interesse, mas assegurei-lhe que eu estava recebendo ajuda adequada da Ciência Cristã. Fiquei grato por sua gentileza em não criar um caso em torno desse assunto.
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