Bruno iria para uma nova escola. Gostava de ir à escola e ansioso aguardava o primeiro dia de aula. Bruno tinha dez anos. Dois dias antes de começarem as aulas, aconteceu uma coisa que desafiou sua confiança em Deus e na Ciência Cristã.
Na hora em que a família ia sair para um passeio a pé, uma abelha picou-o no rosto, bem ao lado do olho. Bruno continuou a andar, embora estivesse sentindo doer. Compreendia que a abelha havia se assustado ao esbarrar nele, e que a picada significava para ela uma defesa. Ele e a mãe, porém, conversaram sobre a impossibilidade de uma das idéias de Deus magoar outra.
Quando chegaram de volta em casa, o rosto de Bruno não estava mais doendo, mas começara a inchar. Disseram-lhe para não se olhar no espelho. Ele havia tido outras curas e sabia que precisava olhar para longe do problema — ver a si mesmo como Deus o tinha feito. Era essa maneira de ver que habilitava Cristo Jesus a curar.
No dia seguinte, embora não tivesse se olhado no espelho, e ninguém da família tivesse dito nada, Bruno sabia que devia estar com aparência horrível. Era díficil não pensar: “Por que isso foi acontecer, justamente antes do primeiro dia de aula na nova escola? O que é que todas as crianças irão pensar? Talvez seja melhor eu ficar em casa até me curar completamente.”
Bruno decidiu telefonar para uma praticista da Ciência Cristã. Ela concordou em orar por ele. A conversa que tiveram ajudou-o a voltar os pensamentos para Deus, e ele começou a sentir-se muito melhor.
Quando foi para a cama, naquela noite, Bruno lembrouse do amor de Deus para com ele, e do versículo da Bíblia que diz: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.” Prov. 3:5; Ele realmente se esforçou para saber que podia confiar em Deus completamente.
Na manhã seguinte, Bruno levantou-se e vestiu-se para ir à escola. Mais uma vez ficou com vontade de se olhar no espelho, mas não olhou. Na verdade, já não estava com tanto medo de sua aparência como estivera antes.
Confiando no cuidado de Deus por ele, Bruno saiu rumo à escola. Em Ciência e Saúde Mary Baker Eddy diz-nos: “Passo a passo, os que confiam nEle hão de verificar que ‘Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações’.” Ciência e Saúde, p. 444.
Bruno não pensou mais no caso até à tarde. Ninguém na escola sequer mencionou alguma coisa. Para dizer a verdade, ninguém se lembrou de seu problema senão depois de ele ter quase terminado de contar à família tudo o que havia feito durante o dia. A inflamação e o inchaço tinham sido completamente curados — provavelmente antes mesmo de ele chegar à escola. Ficou muito satisfeito por ter confiado em Deus a ponto de ir à escola.
Todo contente, telefonou à praticista para dar-lhe as boas novas.
