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Numa época em que me achava tomando diariamente cinco tipos...

Da edição de maio de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


Numa época em que me achava tomando diariamente cinco tipos diferentes de medicamentos, um amigo alertou-me para a Ciência Cristã, quando me encontrava na Alemanha. Fiquei deslumbrada com o relato da cura de sua irmã, cura essa obtida apenas por meios espirituais. Pela primeira vez captei, sem saber, um vislumbre da presença do Cristo, o poder espiritual de Deus a tocar vidas humanas. Em minha consciência fora plantada uma semente e seu período de germinação tivera início.

Um ano mais tarde, enquanto ensaiava uma comédia musical, tive de ser hospitalizada, de repente, com trombose pélvica. Depois de ser considerada fora de perigo de vida, tornou-se óbvio que uma das pernas fora tão afetada que eu talvez não fosse mais capaz de caminhar normalmente. Durante algum tempo lutei contra profundo desespero.

Depois de me haver recuperado em parte, um dia deixaram gravado em minha secretária eletrônica uma oferta para eu aparecer num programa de televisão. O roteiro do programa foi alterado para que eu pudesse desempenhar o papel. Embora tivesse obtido alta do hospital e houvesse realizado o programa de televisão, as radiografias mostravam que a cura ainda não estava completa, e diversas vezes disseram-me que minha perna talvez tivesse de ser amputada. Não obstante, fui a Londres. Lá meu estado piorou, e os dois médicos por mim consultados deram diagnósticos divergentes.

Duas semanas mais tarde encontrei a Ciência Cristã. Naquela época eu lia uma biografia de uma grande atriz americana que, segundo declarara, possuía um livro que jamais deixava de levar consigo nas viagens: Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Isso era esclarecedor. A palavra “Ciência” por si só soou tão digna de confiança que me senti confortada. E saúde, por certo, era algo de que eu precisava.

Alguns dias mais tarde, quando andava manquejando pelas ruas, encontrei-me de repente diante de uma Sala de Leitura da Ciência Cristã. Comprei alguma literatura, comecei a estudar o livro Ciência e Saúde e freqüentei ali nas redondezas uma filial da Igreja de Cristo, Cientista.

Pouco tempo depois, fui ver uma praticista da Ciência Cristã. Sua declaração firme e clara de que todo detalhe pertencente à criação feita por Deus destinava-se ao bem, desfez numa fração de segundo a depressão e o pensamento de suicídio que perduravam havia muitos anos. Atendo-me com firmeza à declaração de S. Paulo em Atos (17:28): “Nele [Deus] vivemos, e nos movemos, e existimos”, confiei-me inteiramente às orações da praticista. Após três semanas, eu estava dançando cinco horas por dia, seis dias por semana.

Entretanto, logo surgiram outros desafios. Eu era alcoólatra havia vários anos. Na ocasião em que encontrara esta Ciência em Londres, parei de beber, pois desejava manter o raciocínio claro para entender as verdades espirituais do ser. Encontrando-me já então na América do Sul, com ensaios dia e noite e com pouco tempo para mim mesma, larguei o meu estudo regular. Quando surgiram os problemas, voltei a beber. Desta vez a bebida afetou-me fisicamente. Durante os oito meses que se seguiram atuei sempre sob muita dor. Ao final da tournée, parecia que todo o meu corpo deixara de funcionar normalmente.

Eu estava por demais envergonhada para telefonar a uma praticista e pedir-lhe ajuda e não sabia como dar-me tratamento pela Ciência Cristã. Reconhecia, porém, que eu não tinha mais sede alguma de bebidas alcoólicas, mas estava com fome e sede das verdades que podiam ser encontradas na Bíblia e no livro Ciência e Saúde. Assim, durante oito semanas fechei-me em meu apartamento e li esses dois livros. Tinha apenas um desejo: entender algo da natureza espiritual de Deus e do homem, Sua idéia querida. Um dia dei-me conta de que me desligara de todo das bebidas alcoólicas. Esse desejo sumira. Os problemas físicos também estavam curados. Essa prova convincente de que a Mente é o único poder redentor ensinou-me a confiar inteiramente na Ciência Cristã. Um ano mais tarde fiz o Curso Primário de Ciência Cristã.

Aquele primeiro vislumbre da presença do Cristo que eu tivera anos atrás cresceu transformando-se numa mais profunda compreensão do Cristo, como a Sra. Eddy o define em Ciência e Saúde (p. 583): “Cristo. A divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado.”

Jamais cessarei de ser grata pelos desafios encontrados durante minha busca da verdade espiritual. As curas que disso resultaram ensinaram-me lições valiosas.


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