Quando adolescente, eu sofria de ataques amedrontadores. Os acessos causavam longos períodos de inconsciência, que iam de alguns minutos a uma hora, e me deixavam fisicamente exausta e mentalmente desorientada. Embora algumas pessoas de minha família estivessem interessadas na Ciência Cristã, outras, que ainda não levavam a sério esta religião, estavam profundamente preocupadas. Levaram-me a clínicos e a neurologistas, mas eles não conseguiram diagnosticar aquele estado e não prometeram nenhuma cura. Durante treze anos sofri deste problema físico, vacilando entre a assistência médica e a confiança sem entusiasmo no tratamento da Ciência Cristã.
Veio então o dia em que decidi confiar inteiramente na Ciência Cristã para a cura. Comecei a ver a lógica destas afirmações de Mary Baker Eddy (Ciência e Saúde, p. 167): “O governo científico do corpo precisa ser conseguido através da Mente divina. É impossível obter o domínio sobre o corpo por qualquer outro meio. Nesse ponto fundamental, o conservantismo tímido é absolutamente inadmissível. Só mediante uma confiança radical na Verdade é que o poder curativo científico pode ser realizado.” Desta forma começou meu estudo sério dos ensinamentos da Ciência Cristã. Li a Bíblia e Ciência e Saúde quase que exclusivamente. Uma praticista da Ciência Cristã ajudou-me a ver a mim mesma, não como eu pensava que os outros me vissem, mas como Deus me fez — completa e perfeita, conforme a Sua semelhança.
Uma noite fui acometida de outro dos ataques. Como eu havia me voltado de todo o coração a Deus, repeti a frase: “Retirai-vos do meio deles, separai-vos” (2 Cor. 6:17). Aceitei o convite de separar minha pessoa, através da compreensão espiritual, das sugestões de doença que pretendiam me assaltar. Saí da cama e sentei-me numa escada. Belas verdades afloraram ao meu pensamento. Após o que a sugestão mortal cochichou: “Calma. Você já teve este problema antes, e se ficar calma ele passará.” Horas de oração e estudo me haviam fortificado na convicção espiritual. E com um vigoroso e silencioso “Não!” rejeitei a tentação de aceitar a mentira como real e neguei que ela pudesse formar sua própria condição. Sabia que Deus, o bem, nunca fez a doença, e como Sua amada filha, eu não podia ser levada a sofrer. Na minha identidade espiritual, como idéia perfeita de Deus, a liberdade era o meu direito inato.
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