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A igreja e sua ênfase na cura

Da edição de fevereiro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Há cem anos, foi dado o primeiro passo para a fundação da Igreja de Cristo, Cientista. A 12 de abril de 1879, Mary Baker Eddy e alguns dos seus alunos votaram o seguinte: “Organizar uma igreja destinada a comemorar a palavra e as obras de nosso Mestre, e a restabelecer o cristianismo primitivo e seu elemento de cura, que se havia perdido.”Manual de A Igreja Mãe, p. 17; O alvará para seu funcionamento foi concedido pelo Estado de Massachusetts em agosto do mesmo ano.

Treze anos mais tarde, sob a jurisdição de sua Fundadora, a Igreja foi reorganizada nos moldes em que a conhecemos hoje em dia. Mas seu propósito não foi modificado. O elemento de cura permaneceu como finalidade principal. Seus termos de referência estão estipulados no Manual da Igreja nas palavras da Sra. Eddy, como segue: “A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, sediada em Boston, Mass., destina-se a ser edificada sobre a Rocha, o Cristo; sobre a própria compreensão e demonstração da Verdade, da Vida e do Amor divinos, que curam e salvam o mundo do pecado e da morte; para assim refletir, em certo grau, a Igreja Universal e Triunfante.”ibid., p. 19;

A Igreja de Cristo, Cientista, nunca renunciou ao seu propósito de promover a demonstração da perfeição do ser espiritual, verdadeiro, como foi criado por Deus, e desse modo curar — e nunca haverá de renunciar até que o mundo todo seja salvo do pecado e da morte. Espera-se que os membros unam-se na dedicação à cura em sua vida pessoal e no lar, nas atividades desempenhadas em sua igreja, nos negócios e nas questões comunitárias, e, num contexto mais amplo, em todo o universo físico. Deles é exigido que nunca percam de vista essa finalidade básica, ou seja, a cura. De fato, a cura faz parte da estrutura e da atividade de sua igreja, como instituição, a tal ponto que seus membros leais não conseguem esquecê-la. Assim, enquanto a igreja viceja, a arte da cura espiritual não ficará perdida na época atual, como se perdeu em grande parte por volta do quarto século da era cristã, pois é impossível passar por alto a sua importância. A cura é indispensável.

Se não houvesse curas a serem relatadas nas reuniões vespertinas de testemunhos às quartas-feiras, metade do período seria de silêncio. Se não houvesse curas, haveria páginas em branco nas revistas editadas pela Sociedade Editora da Ciência Cristã ali onde os relatos de curas devem aparecer. Depois de algum tempo não haveria nomes de praticistas que constassem na lista do Christian Science Journal e do Arauto da Ciência Cristã; e, como conseqüência, não haveria novas igrejas reconhecidas como filiais de A Igreja Mãe, já que um dos requisitos para o reconhecimento é o de que faça parte do seu quadro de membros pelo menos um praticista ativo. E não haveria professores de Ciência Cristã com o grau de C. S. B., pois o Manual da Igreja especifica que só aqueles que tenham obtido provas de haver praticado a cura mediante a Ciência Cristã durante três anos qualificam-se para cursar a classe Normal do Conselho de Educação de A Igreja Mãe.

A prática da cura pela Ciência Cristã consiste em muito mais do que a derrota da moléstia física — embora esta seja altamente importante. Nos tempos de Cristo Jesus houve curas de demência e carência. Sabemos de pessoas curadas de pesar, cobiça, justificação própria, e acima de tudo da tendência de transgredir os Mandamentos. Os cristãos primitivos provaram sua segurança sob a lei de Deus quando ameaçados de perigos na terra e no mar, e demonstraram sua liberdade quando evidentemente prisioneiros sem esperança de libertação. Para eles, o ensinamento de seu Mestre estava vivo e era praticável. Não era teórico mas demonstrável, e eles tinham fé sem reservas na revelação de que o amor e o poder infinitos de Deus, evidenciados em Cristo Jesus, podiam destruir qualquer disfunção mental ou física que surgisse.

A cura é para os Cientistas Cristãos muito mais do que o ajustamento de condições físicas discordantes. Cristo Jesus disse a seus discípulos que a cura devia ser motivo de júbilo para eles, não simplesmente devido a subjugarem as influências demoníacas, mas pela prova que as curas apresentavam de que seus nomes estavam “arrolados nos céus” ver Lucas 10:20.. Também nós podemos regozijar-nos com a cura por ser ela prova de que estamos compreendendo e demonstrando, em grau cada vez maior, a verdade do ser criado por Deus, Espírito divino, e revelado à nossa Líder, a Sra. Eddy. Podemos alegrar-nos porque ela oferece provas bem-vindas de que estamos perdendo um sentido errôneo de que a vida é mortal e reconhecendo com mais clareza o fato eterno de que o homem é um ser celestial, espiritual. Ele mora para sempre na Mente, não no físico — na atmosfera celestial do Amor, não num ambiente hostil de vontade mortal e de condições materiais perigosas.

A cura dos doentes multiplica-se e se torna mais completa, rápida e satisfatória quando todos os membros da igreja colocam as coisas mais importantes em primeiro lugar e fazem da cura o alvo primário visando a comprovar que seus próprios nomes “estão arrolados nos céus” — que sua natureza está realmente tornando-se celestial, refletindo as qualidades do Ser divino, e que estão discernindo com maior clareza a perfeição de toda criação à semelhança de Deus.

Que melhor ambiente pode haver para realizar este ideal do que numa comunidade em que todos os membros procuram demonstrar a Verdade, a Vida e o Amor divinos em maior plenitude na sua própria vida — onde o intento conjugado é curar e salvar o mundo do pecado e da morte?

A igreja que tem membros cujos nomes “estão arrolados nos céus” — membros que tiveram êxito por pequeno que seja em apresentar um reflexo puro da harmonia de Cristo na sua própria vida — será uma igreja que cura. Atrairá aquelas pessoas no mundo que estão à procura de um conceito mais elevado, mais espiritual, de vida e de substância; e todos os que forem abrangidos pela atmosfera espiritualizada do pensamento hão de, por sua vez, sentir sua influência edificante e serão curados.


Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes,
e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
nestes últimos dias nos falou pelo Filho
a quem constituiu herdeiro de todas as cousas,
pelo qual também fez o universo. Como escaparemos
nós, se negligenciarmos tão grande salvação?
a qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor,
foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando
Deus testemunho juntamente com eles, por sinais,
prodígios e vários milagres, e por distribuições
do Espírito Santo segundo a sua vontade. Tendo, pois,
a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote
que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão.

Hebreus 1:1, 2; 2:3, 4; 4:14

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