Se você está na escola secundária ou na faculdade, uma coisa que provavelmente aumenta de contínuo é a quantidade de tarefas de que o incumbem. Muitas vezes parece que os professores marcam projetos e tarefas de casa como se a matéria que lecionam fosse a única do curso. Muitos de vocês, que além de estudar têm um emprego ou responsabilidades de família, poderão perguntar-se: “Como posso desincumbir-me de todos esses encargos?”
A verdadeira resposta é metafísica. Requer que nos disponhamos a ir além do que nos cerca e do que vemos materialmente, e chegar até o universo e o homem espirituais e reais — nosso verdadeiro ser — criado e governado pelo Princípio bondoso e inteligente. Esse Princípio é a Mente divina, o Amor. Quanto mais pondero esse ponto, tanto mais claro se me torna que a inteligência perfeita, ou o Amor divino, nunca exige o impossível. Se o Princípio divino é a causa universal de toda existência, então todo efeito precisa provir dessa causa única, perfeita e boa. Na medida em que apreendemos esse fato, vemos que nada carente de inteligência ou sabedoria, nada injusto ou de todo impossível pode impregnar nossa existência, nosso ser criado por Deus. Toda verdadeira atividade ocorre na Mente. Toda exigência verdadeira é a atividade do Princípio e é desempenhada pelo Amor. Nessa base podemos reivindicar confiantemente que, se nos é exigida alguma atividade ou algum pensamento, os insondáveis reservatórios da Mente dão-nos a sabedoria e os meios de realizá-los.
Humanamente falando, educação requer crescimento e desenvolvimento. Contudo, mediante a oração e o estudo da Bíblia e dos escritos de autoria da Sra. Eddy, estamos capacitados a ir mais longe e reconhecer os fatos espirituais. As faculdades da Mente não precisam ser afiadas ou melhoradas. A Mente divina está completa. A Mente sabe tudo e essa Mente é a nossa Mente. O reconhecimento da capacidade e do vigor mental que a Mente gera no homem capacita-nos a realizar nossa obra com confiança e excelência. Sabemos que não dependemos de lóbulos cerebrais nem de aptidão humana, mas dos recursos da Mente criadora, cuja existência está para sempre no ápice da inteireza e do poder. Desse ponto de vista espiritual, a educação não é tanto uma melhora da capacidade pessoal mas uma melhor aceitação da capacidade que Deus nos dá de conhecê-Lo e manifestá-Lo.
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