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Suavemente como pousa a ave...

Da edição de fevereiro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


A morar consigo você não pode forçar a felicidade;
ela jamais virá pousar onde decide a vontade
ou para sua captura provê a mundanalidade
uma gaiola dourada.
No cativeiro do egoísmo jamais cantará.
Na armadilha da ambição não é possível prendê-la.
Tente capturá-la
e, por entre os dedos, lhe escapará.

Mas cesse de exigir, acalme-se
e sinta o amor de Deus que a sua volta está.
Deixe que Seu amor a consciência lhe encha,
extravase, e se espalhe
qual ondas num tanque de bonança —
para todos, ondas de renovada confiança,
com quem você hoje se encontrar —
e a doce felicidade virá
suavemente repousar
como ave que pousa e permanece.

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