Estando eu agarrada na borda da piscina, ofegante e sem fôlego, lembrei-me de como, em tempos idos, pensara serem os atletas pessoas que cultuavam seus corpos. Como zombara deles, pensando terem uma perspectiva bem limitada de si mesmos! Constatando horrorizada minha necessidade de continuar praticando mergulhos, fiquei perplexa ao sentir-me tão limitada e pensava que agora era no meu pé que apertava o “pé-de-pato”.
Talvez eu desprezara o fato de que os jogos desportivos nos fornecem uma excelente oportunidade de vencer a crença limitadora de que o homem vive na matéria e é por ela governado.
Enquanto pensava no pavor que eu tinha da pressão da água no fundo da piscina, lembrei-me da declaração da Sra. Eddy: “Jesus de Nazaré foi o homem mais científico que já palmilhou a terra. Ele penetrava por baixo da superfície material das coisas e encontrava a causa espiritual.” Ciência e Saúde, p. 313. Concluí que somos, muitas vezes, forçados a penetrar “por baixo da superfície material das coisas”, em assuntos relacionados com o trabalho e com a família. Assim, este treino de natação não me podia deixar em tal petição de miséria! Muito pelo contrário, eu deveria abordá-lo como uma oportunidade de expressar mais espiritualidade. Volver-me dos parâmetros materiais para Deus, a fonte de minha identidade e aptidão, eis o que eu realmente estava precisando fazer — e isso, não só aí, na piscina.
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