Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Lidando com novos pensamentos

Da edição de abril de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Crenças. Opiniões. Especulações. Predições. Tudo isso gira em torno do cidadão comum de uma sociedade moderna com sua intensa rede de comunicações (e, às vezes, até parece martelá-lo). Por vezes, sentimo-nos tentados a simplesmente desligar-nos, metafórica e literalmente, para obter paz. E, ocasionalmente, é preciso fazê-lo. No entanto, não se deve evitar continuamente o desafio oferecido por pensamentos e opiniões importantes para a saúde moral e espiritual de nossa família, nossa comunidade e nossa nação.

Estar ativo espiritual e intelectualmente requer esforço. Mas, quanto mais nos esforçamos, melhor aprendemos a apreciar o significado — positivo ou negativo — de novos pensamentos para então aceitá-los ou rejeitá-los. O Cientista Cristão não pode fugir à exigência de ser mentalmente enérgico. O Cientista, mais do que qualquer outro, aceita a supremacia dos pensamentos — bons pensamentos — para dar início a uma ação correta, manter a saúde, curar.

A própria Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) surgiu mediante esforço — entre outros, o esforço de sua Descobridora em aceitar o desafio oferecido pelos novos pensamentos e percepções. Essa pessoa, Mary Baker Eddy, escreve no Prefácio de sua obra mais importante, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Um livro apresenta pensamentos novos, mas não pode fazer com que sejam rapidamente compreendidos. É tarefa do valoroso pioneiro abater o alto carvalho e talhar o granito bruto.” Ciência e Saúde, p. vii. O leitor de Ciência e Saúde, o receptor de novos pensamentos, tem que trabalhar vigorosamente também. Percebe que não deve deixar passar por alto o trecho ou conceito até agora obscuro, mas deve trabalhar com ele, escavar a fim de encontrar seu mais profundo significado espiritual e sua aplicação.

Um pré-requisito à luta com um novo pensamento é o anseio genuíno e aberto de ser desafiado. E também a vontade de desafiar, de examinar o que nos é proposto em livros, filmes documentários, discussões com conteúdo. Temos de questionar vigorosamente tudo que nos é apresentado como verdade, testar a pureza do metal. Temos de medir nossas crenças e atitudes, confrontando-as com os ensinamentos da Ciência do Cristo. O desafio, a vontade de ser desafiado, a busca de novos pensamentos — tudo isso é estimulante.

Vontade de lidar com conceitos e proposições é especialmente importante em época de eleições, quando se nos solicita considerarmos uma vasta gama de opiniões sobre economia, política externa, ação adequada do governo e assim por diante. A energia necessária para sermos cidadãos bem informados provém da Vida divina, a Mente onipresente.

Se desejamos ser pensadores atualizados, precisamos aceitar e vencer o desafio oferecido pelos novos pensamentos, e o melhor modo de abordar tais lutas é o metafísico. Nada é novo para a Mente eterna, que inclui todas as idéias reais, que são, sem exceção, espirituais e boas. E a Mente, sendo onisciente, está bem familiarizada com cada idéia genuína. Essa Mente é a única Mente e reflete-se na única consciência real do homem. Aceitar essa verdade cristã e científica ajuda-nos a lidar com notícias, informações e projetos de modo mais sábio e confiante. Ajuda-nos a identificar e aceitar meios novos e genuinamente úteis de pensar e de fazer as coisas. (No entanto, não deveríamos aceitar a idéia de que ser um pensador moderno significa rejeitar todas as opiniões ou práticas tradicionais ou convencionais, pelo simples fato de serem tradicionais ou convencionais ou provenientes de uma geração anterior à nossa. O pensador incisivo julga os conceitos por seus méritos intrínsecos e não por sua época.)

Os níveis mais elevados do intelecto humano — o raciocínio inteligente e incisivo e o discernimento sensato e útil — originam-se na Mente que tudo sabe e apresentam-se a nós por meio da ação do Cristo eterno. Ver, por meio do Cristo, que Deus é tanto Mente como Vida, auxilia-nos a ser pensadores mais perspicazes e vigorosos; enquanto que o efeito da mente mortal — a crença, que resiste ao Cristo, de que a consciência seja finita e material — embotaria o aspecto progressista de nosso pensamento. Veja-se, por exemplo, o caso de Jonas. Ele era receptivo a novos pensamentos espirituais o suficiente para ouvir a voz de Deus. Porém não estava alerta o bastante para rechaçar o pensamento mortal que o levou a Társis em vez de a Nínive.

“Nos conflitos mentais dos mortais e no esforço supremo das lutas intelectuais, a tensão moral é testada e, se não cede, fortalece-se” Miscellaneous Writings, p. 339., escreve a Sra. Eddy. A confrontação mental dos mortais e o “esforço supremo das lutas intelectuais” não devem ser rejeitados como exercícios cansativos, mas acolhidos como oportunidades de progresso moral, espiritual e intelectual. Não é nem um pouco realista pensar que podemos simplesmente sentar-nos numa poltrona confortável e esperar que os novos pensamentos sejam derramados sobre nós como creme de chocolate sobre sorvete!

Para sermos espiritualmente progressistas temos de lutar com novas idéias e procurar obter pontos de vista que sejam cada vez mais válidos por serem cada vez mais espirituais. A Sra. Eddy deixa claro: “A Ciência divina exige tremendas lutas contra as crenças mortais, quando singramos o insondável mar das possibilidades, rumo ao porto eterno.” Retrospecção e Introspecção, pp. 56–57. As tremendas lutas não devem ser evitadas, mas acolhidas como necessárias à obtenção da compreensão espiritual de Deus e do homem, a qual cura e regenera.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / abril de 1981

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.