Há dezoito anos cheguei a um ponto crucial. Estava na hora de nascer minha filha e os médicos achavam que nenhuma de nós viveria mais de algumas semanas. Embora tenhamos sobrevivido, houve funestas predições médicas com respeito ao nenê. Disseram-me que se minha filha vivesse até a idade adulta, seria retardada mental e inválida, a menos que eu exercitasse cada parte de seu corpo. No entanto, eu não tinha condições de fazer os exercícios, porque também sofria de múltiplos problemas físicos.
Em Ciência e Saúde a Sra. Eddy diz-nos que “ ‘a extrema necessidade do homem é a oportunidade de Deus’ ” (p. 266). Na juventude eu havia tido breve contato com a Ciência Cristã. Assim fui guiada à Ciência como minha única esperança de viver o bastante para ajudar essa filha a chegar à idade adulta. Aprendi que Deus nunca criou a imperfeição e que era preciso ver a verdadeira natureza dessa menina como a de filha de Deus sempre que olhasse para ela ou que nela pensasse. E também era preciso aplicar esse mesmo padrão com referência a mim. Mediante raciocínio espiritualmente científico e persistente vi sua deformidade física gradualmente desaparecer. Isso me deu muito ânimo e comecei a sentir que se tal coisa fora conseguida com a ajuda de Deus, por certo “para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26). Obviamente, então, qualquer outro problema podia ser superado mediante a orientação e o governo de Deus.
Durante o primeiro ano escolar de nossa filha, as circunstâncias eram tais que uma dúzia ou mais de professores substitutos deram aula à sua classe. Ela, além de sofrer como a maioria dos alunos pela falta de continuidade no ensino, destacava-se também porque suas convicções religiosas não eram as mesmas da maioria das pessoas da cidade. Preocupado com seu estado físico, o diretor da escola exigiu que eu a levasse a um médico para um exame geral e para a clínica psicológica infantil, a fim de que a submetessem a testes e recebesse ajuda. Disseram-me que ela teria de repetir a primeira série e que talvez jamais viesse a passar de tal nível de escolaridade. Além desses problemas, diziam que lhe faltava coordenação motora.
Naquela época a menina ganhou uma bicicleta e imediatamente a dirigiu em linha reta pela rua, inteiramente sozinha. Com isto, para seu pai e para mim, o mesmerismo de que lhe faltava coordenação foi rompido. Decididos a confiar em Deus, declinamos também de levar avante o exame físico e o teste psicológico recomendados. Queríamos confiar na oração científica para a cura.
A seguir, visitei uma vizinha, que fora professora durante muitos anos. Depois de lhe contar a história, ela concordou comigo que não devíamos aceitar que a criança fosse incapaz de aprender. Durante seis meses, ensinamos a menina a ler, enquanto eu continuava reconhecendo a verdade de que um filho de Deus é eternamente perfeito.
O progresso de nossa filha foi lento mas constante, até completar-se a cura. Embora lhe tenha sido necessário repetir o primeiro ano, ela conseguiu o primeiro lugar em sua classe e manteve-o durante toda a sua carreira escolar. Por mérito, hoje ela faz parte do quadro de honra de duas entidades estudantis, e continua estudando. Também aprendeu a tocar acordeão, o que não lhe teria sido possível fazer com tanto êxito se a cura não tivesse sido completa.
Essa bela demonstração da verdade, de que “para os que se apóiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos” (Ciência e Saúde, p. vii) será sempre motivo de muita gratidão, bem como a leal participação de nossa filha nas atividades da igreja e o seu grande amor pela igreja. Também sou grata por eu estar livre de doença, o que aconteceu ao mesmo tempo que à nossa filha.
Ormond Beach, Flórida, E.U.A.
Gostaria de confirmar o testemunho de minha mãe, pois sou a filha mencionada. Penso que me foi dado o mais precioso de todos os dons, a Ciência Cristã, a “pérola de grande valor”.
Certo dia, há mais de um ano, na minha aula de educação física, quando já estava cursando o 2° grau, sofri um acidente. O instrutor, que havia recebido treinamento médico, disse-me que meu dedo estava quebrado em três lugares. A dor era uma tortura.
A lição bíblica do Livrete trimestral da Ciência Cristã daquela semana tratava do tema “Os mortais e os imortais”. Muitas das verdades contidas na lição acorreram-me prontamente junto com afirmações encontradas nos escritos de autoria da Sra. Eddy, que eu havia estudado em outras ocasiões. “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” (Prov. 22:6). Em vez de procurar ajuda médica, senti-me confiante de que uma compreensão de Deus traria a cura. A Ciência Cristã não é apenas a minha religião, mas o meu modo de viver.
Um dos trechos que me vieram ao pensamento foi a resposta que nossa Líder dá à pergunta: “O que é o homem?” Começa assim (Ciência e Saúde, p. 475): “O homem não é matéria; não é constituído de cérebro, sangue, ossos e de outros elementos materiais. As Escrituras nos informam que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus.” Trabalhei com este ponto e com muitos outros trechos dos escritos da Sra. Eddy.
Em menos de uma semana tive uma cura completa, mediante minha própria oração. O dedo está normal em todos os sentidos e sou capaz de usá-lo com a mesma liberdade de antes do acidente. Sou muito grata por essa cura e por muitas outras que tive como resultado de meu próprio estudo e oração.
Minha profunda gratidão estende-se aos periódicos, inclusive ao jornal The Christian Science Monitor, e às lições bíblicas. À noite, enquanto sentada leio o Monitor, simplesmente rejubilo-me com esse maravilhoso jornal. Certamente ele está abençoando a humanidade toda, e é o único jornal que me deixa com um sentimento de felicidade e elevação espiritual. Sou profundamente grata também pelos escritos de nossa querida Líder, inclusive por seu maravilhoso Manual de A Igreja Mãe.
Filiação em A Igreja Mãe e numa igreja filial realmente têm-me abençoado. A presença do Amor enche-me de alegria.
