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Há dezoito anos cheguei a um ponto crucial...

Da edição de abril de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Há dezoito anos cheguei a um ponto crucial. Estava na hora de nascer minha filha e os médicos achavam que nenhuma de nós viveria mais de algumas semanas. Embora tenhamos sobrevivido, houve funestas predições médicas com respeito ao nenê. Disseram-me que se minha filha vivesse até a idade adulta, seria retardada mental e inválida, a menos que eu exercitasse cada parte de seu corpo. No entanto, eu não tinha condições de fazer os exercícios, porque também sofria de múltiplos problemas físicos.

Em Ciência e Saúde a Sra. Eddy diz-nos que “ ‘a extrema necessidade do homem é a oportunidade de Deus’ ” (p. 266). Na juventude eu havia tido breve contato com a Ciência Cristã. Assim fui guiada à Ciência como minha única esperança de viver o bastante para ajudar essa filha a chegar à idade adulta. Aprendi que Deus nunca criou a imperfeição e que era preciso ver a verdadeira natureza dessa menina como a de filha de Deus sempre que olhasse para ela ou que nela pensasse. E também era preciso aplicar esse mesmo padrão com referência a mim. Mediante raciocínio espiritualmente científico e persistente vi sua deformidade física gradualmente desaparecer. Isso me deu muito ânimo e comecei a sentir que se tal coisa fora conseguida com a ajuda de Deus, por certo “para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26). Obviamente, então, qualquer outro problema podia ser superado mediante a orientação e o governo de Deus.

Durante o primeiro ano escolar de nossa filha, as circunstâncias eram tais que uma dúzia ou mais de professores substitutos deram aula à sua classe. Ela, além de sofrer como a maioria dos alunos pela falta de continuidade no ensino, destacava-se também porque suas convicções religiosas não eram as mesmas da maioria das pessoas da cidade. Preocupado com seu estado físico, o diretor da escola exigiu que eu a levasse a um médico para um exame geral e para a clínica psicológica infantil, a fim de que a submetessem a testes e recebesse ajuda. Disseram-me que ela teria de repetir a primeira série e que talvez jamais viesse a passar de tal nível de escolaridade. Além desses problemas, diziam que lhe faltava coordenação motora.

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