A Bíblia conta-nos que quando Josias reinou em Judá e precisou de opinião a respeito da autenticidade de certo pergaminho encontrado no templo, aceitou o parecer de uma mulher chamada Hulda. Ver 2 Reis 22:3–23:5.
Evidentemente Hulda era conhecida em Judá por seu discernimento espiritual. Era profetisa. Embora a Bíblia não nos informe detalhes de como se preparara para tal função, a dedicação espiritual e o desejo de conhecer Deus caracterizavam o indivíduo que revelasse a mensagem divina. Era pouco comum uma mulher exercer a função de profetisa, uma vez que a sociedade hebraica confinava primariamente ao lar e à família a influência da mulher. Hulda era casada com Salum e, neste caso, era normal que tivesse responsabilidades domésticas.
Mas uma coisa está clara. Hulda não permitiu que sua eficiência fosse restringida pelo conceito atribuído à mulher em sua época. De algum modo ela deve ter ultrapassado hábitos superficiais e costumes sociais e percebido algo da verdade de que a idéia de Deus inclui tanto as ilimitadas qualidades espirituais masculinas como as femininas. Ao volver-se a Deus, Hulda foi capaz de estender sua influência além do lar, até aos governantes. Suas opiniões a respeito do pergaminho conduziram a uma reforma religiosa em toda Judá. Tudo aconteceu assim:
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