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Com saúde no inverno

Da edição de maio de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Deus é o preservador do homem, e sempre podemos depender dEle para nossa saúde. É importante não apenas acreditar nesse fato, mas compreendê-lo. A Bíblia nos aconselha: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, que é minha saúde e Deus meu.”  Salmos 42:11 (conforme a versão King James).

Na Europa ocidental, ao norte dos Pirineus e dos Alpes, houve um verão frio e ventoso o ano passado, com pouco sol. Devido a isso, os jornais comentaram os efeitos perniciosos que o mau tempo poderia ter sobre a saúde da população, no inverno seguinte. Um grande jornal dinamarquês publicou, com estardalhaço, a seguinte manchete: “Nesse inverno estaremos doentes.”

É claro que manchete como essa e artigos sobre esse tema não são feitos com intenção de prejudicar os leitores e nem mesmo de mal orientá-los. Mas, sem dúvida, trazem à mente a afirmação que a Sra. Eddy fez em 1883: “Passando os olhos pelos jornais do dia, deduz-se naturalmente que é perigoso viver, tão carregado de doenças parece o próprio ar. Essas descrições transmitem a muitas mentes temores que, um dia, se delinearão sobre o corpo.” Miscellaneous Writings, p. 7.

Quer tenhamos vivido na Europa setentrional durante esse verão excepcionalmente frio ou não, podemos reconhecer que agora é o tempo de reivindicar nossa independência das crenças, baseadas na matéria, de que o tempo e o clima governem nossa saúde. Podemos reivindicála porque nosso ser real não é material e, portanto, não é de modo algum influenciado por circunstâncias materiais. Nosso verdadeiro ser é espiritual porque cada um de nós é, de fato, a idéia perfeita de nosso Criador, a Mente divina. Nada pode mudar tal fato. Nada pode prejudicar ou destruir qualquer coisa que Deus tenha feito nem separar dEle qualquer de Suas idéias, mesmo pelo mais breve instante.

Quando predições de má saúde ou de epidemias são lançadas sobre nós pelos meios de comunicação ou nos são segredadas por algum colega ou amigo bem intencionado, recusemo-nos imediatamente a aceitar tais sugestões. Elas certamente não apresentam a verdade sobre o homem de Deus, a identidade verdadeira nossa e de nosso próximo. Como idéias de Deus, vivemos na atmosfera sempre harmoniosa do Amor divino. Como Paulo o diz: “Nele [em Deus] vivemos, e nos movemos, e existimos.”  Atos 17:28. Compreendendo isso, não seremos prejudicados por repentinas mudanças de tempo ou por longos períodos de chuva, neve ou frio. Os elementos não podem atingir ou influenciar nosso estado perfeito como idéias de Deus. Podemos reconhecer tal fato e reivindicá-lo tanto em benefício de nossos semelhantes quanto em nosso próprio.

Ao reivindicarmos nosso domínio outorgado por Deus, veremos que a chegada do inverno não nos assusta. O problema, na verdade, não é o tempo invernal em si, mas a crença errônea de que o homem seja um ser material, vulnerável ao clima. Essa crença não tem de ser aceita. Podemos tratá-la como mentira, o nada. A Sra. Eddy nos relembra em Ciência e Saúde: “Enquanto os mortais declararem que certas condições atmosféricas produzem catarro, febre, reumatismo, ou tuberculose, esses efeitos sobrevirão — não por causa do clima, mas por causa da crença.” E, continuando, assegura-nos: “Em casos por demais numerosos, a autora curou a moléstia pela ação da Verdade sobre as mentes dos mortais e pelos correspondentes efeitos da Verdade sobre o corpo, de modo que ela não pode deixar de saber que isso é assim.” Ciência e Saúde, p. 386.

Quando nos defrontamos com a crença de que o clima possa ser prejudicial, podemos sempre nos volver ao Cristo, a Verdade. Cristo é o Caminho, assinalando nossa trilha de combate às sugestões do mal. Mostra-nos o que é verdadeiro e ajuda-nos a detectar o falso. Quer a crença seja de que o tempo em si é prejudicial, quer de que essa condição cause depressão, desânimo e esgotamento, tornando, assim, supostamente, a constituição humana mais vulnerável, a sugestão é falsa. O Cristo, a Verdade, habilita-nos a rejeitá-la como tal. No presente, não exercemos poder sobre o tempo com a autoridade com que Cristo Jesus a exercia, mas isso não nos deve desanimar. Devemos desafiar progressivamente a crença de que as condições materiais possam prejudicar-nos. Isso, sem dúvida, não significa que devamos abandonar o bom senso, pretendendo demonstrar o que não compreendemos. Tomando, porém, posição de acordo com nossa compreensão atual da verdade do ser, avançaremos por meio das provas da proteção de Deus.

O efeito que o inverno terá sobre nossa saúde depende de nós. Como o diz a Sra. Eddy: “Se decides que o clima ou a atmosfera não é saudável, assim o será para ti. Tuas decisões te dominarão, seja qual for o rumo que tomarem.” Ibid., p. 392. Tomemos, então, a decisão correta. Temos a Bíblia e o livro-texto, Ciência e Saúde, para ajudar-nos a discernir os pensamentos corretos e saudáveis que vêm de Deus. Por meio da oração, podemos distinguir entre as mensagens benéficas da Mente divina e as mensagens nocivas da mente mortal. Ouvindo por meio do sentido espiritual, não as confundiremos, porque o sentido espiritual reconhece apenas as reais — as que provêm da Mente divina.

Se lemos artigos ou ouvimos falar sobre o tempo ou a estação serem insalubres, estejamos alerta e identifiquemos imediatamente tais sugestões como o que são: conceitos mortais errôneos em que não temos de acreditar e aos quais não temos de dar poder. Sejamos gratos por Deus haver nos mostrado, por meio da vida e dos ensinamentos de Cristo Jesus e da descoberta da Ciência Cristã pela Sra. Eddy, como defender-nos eficazmente. Rejeitando essas crenças, não apenas nos defendemos, mas prestamos um serviço público a nossa comunidade, nosso país e ao mundo.

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