Talvez algum desastre em particular abateu-se sobre sua vida. Ou talvez foi só uma decisão, tomada ou deixada de tomar, que determinou o que aconteceu depois. Com frequência você poderá ficar pensando se teria sido possível evitar-se tal desastre, ou, se o curso de sua vida poderia ter sido substancialmente alterado caso alguma coisinha houvesse acontecido de outra forma ou a decisão tivesse sido outra.
Mas, a libertação desse tipo de fantasmas está à mão. Ela ocorre à medida que discernimos a perene proximidade do bem, a sua natureza infindável. Aquilo que é realmente maravilhoso em sua vida e na minha, é maravilhoso porque é de Deus e não devido a uma escolha que fizemos entre várias alternativas, dias ou anos atrás. Deus é Amor, o único criador, o eterno governante do homem e do universo. Deus está perenemente suprindo o bem em sua vida e na minha. Como o bem procede do Amor infinito, o bem está sempre à mão. A Sra. Eddy o expõe claramente quando diz: “O Amor descortina o bem maravilhoso e desvenda o mal escondido.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 288.
Ao mesmo tempo em que revela o bem imenso que é nosso por sermos expressões de Deus, a luz do Amor expõe o mal que poderia bloquear o aparecimento daquele bem em nossa vida. Levanta o tapete que esconde as características negativas — egotismo, sensualismo e medo — e o faz com um só motivo: para que possam ser varridas. Na proporção em que nos revestimos cada vez mais da natureza da Mente divina, ao compreender que esta é a única Mente que há, desprendemo-nos naturalmente de tudo aquilo que não reflete a consciência divina. Atirando fora a falsa mentalidade mortal que alega ser a nossa, estamos, na verdade, cortando a raiz que alimentava as tendências negativas. Essas então definham e caem.
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