É normal que cada um deseje o bem em maior escala. Quem não gostaria de ser mais feliz, mais sadio? E quem não gostaria de viver mais abundantemente? A Ciência Cristã revela que o bem permanente é espiritual e eterno. Não é material. O bem real, e que satisfaz, não está limitado a pessoas, lugares, coisas, ou a uma acumulação de riqueza material. Embora a Ciência Cristã reconheça que essas coisas têm seu lugar normal e agradável em nossa experiência, elas nunca são a origem real do bem genuíno. A fonte e substância do bem genuíno é sempre Deus, o Espírito divino, a única Mente real. Esse bem está sempre disponível para todos nós sob a forma de idéias espirituais que dão satisfação.
Graças à melhor compreensão de Deus como Ser ilimitado, que é revelada pelo estudo e a prática diligentes da Ciência Cristã, podemos receber mais desse bem. Podemos sentir a presença carinhosa de Deus mais tangivelmente ao cuidarmos de nossas ocupações habituais. Isto é, podemos receber mais desse bem. Podemos sentir a presença carinhosa de Deus mais tangivelmente ao cuidarmos de nossas ocupações habituais. Isto é, podemos depender de nossa compreensão melhorada para uma vida humana mais feliz e abundante.
Por não haver limite para a infinidade de Deus, não há limite para Sua bondade infinita. Esse bem ilimitado está sempre aguardando que o percebamos espiritualmente. Seu aparecimento e sensação aumentam nas minúcias de nossa vida, na proporção em que volvemos nosso pensamento cada vez mais em direção a Deus, vigiamos nosso pensar para mantê-lo em linha com Deus, o bem, o Princípio divino, e expressamos Seu amor para com todos. Como o ar que respiramos, o amor de Deus envolve-nos completamente. Por conseguinte, não temos de implorar Sua bondade.
Em termos exatos, a Sra. Eddy nos diz que todo esse bem nos aguarda. Escreve ela: “Devemos implorar junto à fonte aberta, da qual jorra mais do que aceitamos, para que nos dê mais?” Ciência e Saúde, p. 2.
Não estaremos sofrendo por não aceitar a infinidade de Deus? Em outras palavras, estaremos limitando Seu poder e amor, duvidando de Seu cuidado amoroso, compassivo e todo-sábio por nós? Ou estaremos amando-O mais sinceramente, confiando nEle mais completamente? Estaremos alegremente na expectativa de bem em maior escala — de que a presença de Deus se manifeste em maior escala em nossa vida? Não deveríamos, simples e agradecidamente, aceitar o fato de que, à medida que nossa compreensão da totalidade e bondade de Deus aumenta, ela precisa manifestar-se mais plenamente como bem abundante em nossa existência?
Cristo Jesus sabia que Deus estava, está e sempre estará cuidando de nós. Confiava completamente na orientação e providência do Amor divino. Daí ele poder declarar ternamente: “Vosso Pai sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.” Mateus 6:8.
Há a história de um rapaz muito preguiçoso que herdou uma mina de ouro. Que fez com ela? À entrada da mina dormia ele o dia todo. Nunca minerou o ouro que ali estava, esperando por ele. Finalmente, perdeu a mina num jogo de pôquer.
O ouro de Deus é Sua criação perfeita de idéias já estabelecida, já à nossa espera. Como mineramos o nosso ouro espiritual dado por Deus? Pela oração e pelo estudo. Enaltecedora comunhão com Deus e estudo refrescante aprestam o pensamento para que perceba nossa riqueza espiritual — o amor e a bondade de Deus, sempre à mão. Sim, o pensamento espiritualizado compreende a glória de Deus. Minera o ouro de Deus. Ou seja, colhe as idéias puras de Deus por volver-se da materialidade para os fatos espirituais do ser que estão sempre fluindo da Mente divina. Esse é o caminho da imortalidade, porquanto a Sra. Eddy nos diz: “Para sermos imortais, temos de abandonar o sentido mortal das coisas, volver-nos da mentira da crença errônea, para a Verdade, e colher da Mente divina as realidades do ser.” Ciência e Saúde, p. 370.
Ora, o que fazer com o nosso ouro, depois que o mineramos? Armazenar? Não! O ouro de Deus, Seu amor, Seu ser perfeito e amoroso, precisa ser expressado. Suas idéias e qualidades precisam ser postas em ação para curar e abençoar. Afinal, o homem tem como ocupação dar, abençoar e curar. Ele não está — como expressão de Deus — no negócio de obter, querer ou armazenar.
Há alguns anos, vi como o fato de aceitar a bondade de Deus, e partilhá-la, desdobra mais desse bem para todos. Como resultado de oração e estudo, fui guiado a partilhar a Ciência Cristã com muitos que sabiam pouco ou nada dela. Seguiu-se a cura. Por sua vez, algumas dessas pessoas recentemente interessadas, partilharam-na com outros. Resultaram mais curas. Ao rememorar essas experiências, dei-me conta de quão plenamente vinha sendo abençoado de todas as maneiras — mental, física e financeiramente. Por partilhar, ou dar, tenho recebido ao ponto de transbordar.
Se desejamos o bem em maior escala, aceitemos mais — e comecemos a partilhá-lo!
