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Certa vez, recebi de presente um exemplar do livro de Mary Baker Eddy...

Da edição de outubro de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


Certa vez, recebi de presente um exemplar do livro de Mary Baker Eddy Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. No entanto, passaram-se alguns anos antes que eu começasse realmente a ponderar e estudar as verdades contidas nesse livro.

Passei aqueles anos tentando organizar minha vida. Por fim, um dia, achei-me em franco desespero. Pensei: já tentei de tudo; não há nada mais que eu possa fazer. Então veio-me o pensamento: Não, você ainda não orou. Isso era verdade — fui incapaz de lembrar quando fora a última vez em que havia orado.

Humildemente, ajoelhei-me e clamei: “Ajuda-me, Deus. Não sei mais o que fazer.” Palavras não podem descrever plenamente o que aconteceu a seguir. Senti-me cercada e repleta do mais maravilhoso e reconfortante sentimento de amor, que me envolveu em ternura e paz. Embora exteriormente nada houvesse mudado, eu sabia que tudo estava bem. Depois disso, comecei a ler o livro Ciência e Saúde e passei a freqüentar uma igreja filial. Hoje, ainda me recordo dos sorrisos amáveis dos indicadores que saudaram essa “estranha” e do cálido sentimento de amor que encontrei naquela igreja.

Não muito depois de começar a estudar o livro-texto, vi-me numa situação em que realmente tive de confirmar suas verdades. Foi por essa época que um inseto me picou no braço, mas nada fiz quanto a isso. Alguns dias mais tarde, o braço ficou muito dolorido e estava inchado do pulso ao cotovelo. Veio-me o pensamento de que eu devia consultar um médico. Raciocinei, porém, que se eu fosse ao médico e ele me dissesse que se tratava de envenenamento do sangue, que faria? Se é assim, pensei, resolverei este caso na Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss). Naquele instante me veio a orientação espiritual: Resolva-o agora — mas primeiro lance fora o medo.

Resolvendo assim agir, lembrei-me destas palavras de Ciência e Saúde — palavras que eu nem mesmo tinha consciência de conhecer (p. 393): “Não receies que a matéria possa doer, inchar e inflamar-se como resultado de uma lei de qualquer espécie. ...” [A frase toda diz: “Não receies que a matéria possa doer, inchar e inflamar-se como resultado de uma lei de qualquer espécie, quando é evidente por si mesmo que não pode haver dor nem inflamação na matéria.”] Compreendi que, embora meu braço parecesse estar sofrendo desses três efeitos (dor, inchaço e inflamação), não havia realmente lei que sustentasse tal coisa. O que a sustentava, então? Como relâmpago me veio a resposta. Ora, só a sua própria crença a sustenta. Ali, e no mesmo instante, decidi que a dor, o inchaço e a inflação seriam expulsos e mantidos fora do pensamento — pois era esse o único lugar em que poderiam pretender estar. Comecei a cantar hinos do Hinário da Ciência Cristã e a louvar a Deus por esses vislumbres espirituais.

Era quarta-feira, por isso naquela noite fui à reunião de testemunhos na igreja. Levantei-me e agradeci a Deus por Suas muitas bênçãos. Enquanto estava na igreja, bati o braço contra o banco, e o braço começou a doer. Mentalmente, porém, me neguei a aceitar esse quadro discordante.

Depois de uma boa noite de sono, despertei tão livre da dor que olhei o braço. O inchaço e a inflamação haviam desaparecido completamente. Permanecia apenas uma marca como a picada de um alfinete. Nunca houve supuração — o braço simplesmente voltou ao normal.

Muitas e variadas têm sido as curas desde aquela data. Mas, como muitas pessoas que dão testemunho, penso que a gratidão pelo alívio físico é secundária, se comparada com a alegria da “visão” espiritual que resulta em cura.

Certo dia, coloquei um prato de gordura e caldo de carne no forno. Um pouco mais tarde, quando me abaixei para levantá-lo, o líquido fervente literalmente explodiu no meu rosto, atingindo-me também braços, mãos e pés. A primeira coisa que me veio à mente foi esta frase: “O calor e o frio são produtos da mente mortal”, da página 374 de Ciência e Saúde. Foi aí que a dor se apossou de mim. Ali parada, veio-me o segundo pensamento: “Não é maravilhoso que tudo o que realmente está presente é o Amor divino?” Percebi que isso era verdadeiro, e, naquele momento senti essa terna presença encher minha consciência. Toda a dor passou. A cura realizou-se em questão de minutos. Rapidamente me limpei, troquei de roupa e, então, continuei a preparar a refeição. Algumas horas mais tarde, porém, senti-me muito mal. Pensei que ia desmaiar. Caída sobre a costura que então fazia, pensei: E agora, em que é que tenho de acreditar? Logo ocorreu-me uma única palavra: “reação.”

Então comecei a afirmar que não podia haver reação a algo que, em verdade, nunca sequer havia acontecido. O Amor e sua expressão, o homem, era tudo o que havia ali e que poderia haver em qualquer lugar. Essa era a verdade. Àquela altura, a terrível sensação me abandonou tão rapidamente quanto me sobreviera, e, em silêncio, me regozijei.

Sou grata por ver que estão desaparecendo falsos traços de caráter, e, hoje, oro diariamente por mais graça e amor. Obrigada, Pai, por nosso querido Mestre, Cristo Jesus; por sua seguidora — nossa Líder, a Sra. Eddy; por todos os que trabalham no movimento que é a Ciência Cristã, e pelo amor e companheirismo que outros manifestaram para comigo ao longo do caminho.


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