Nos antigos tempos bíblicos, de acordo com o livro de Números, cinco filhas de certo hebreu chamado Zelofeade apelaram a Moisés para dar-lhes o direito de herdar terras. Antes disso, somente os homens de uma família herdavam propriedades. Mas as mulheres perceberam que, se fossem deixadas sem herança, o nome da família ficaria perdido. O pai delas não tivera filhos e havia morrido no deserto. Dessa forma, as filhas sentiram que estavam plenamente justificadas no que reivindicavam. Ver Números 27:1–8.
Moisés, como era seu costume, dirigiu–se diretamente a Deus com esse surpreendente apelo e, então, decretou que, em tais casos, as filhas fossem as herdeiras e possuíssem a terra, de modo que esta fosse conservada na família. Esse foi, com certeza, um dos mais antigos registros de que mulheres exigiram seus direitos de herança em uma sociedade machista.
Séculos após haverem as filhas de Zelofeade exigido e recebido esse direito, a Sra. Eddy, mulher do século dezenove, escreveu o seguinte no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde: “A lei civil estabelece diferenças muito injustas entre os direitos dos dois sexos. A Ciência Cristã não fornece precedente algum para tal injustiça, e a civilização a suaviza em certo grau. Contudo, é de pasmar que o costume conceda à mulher menos direitos do que lhe concede a Ciência Cristã ou a civilização.” Ciência e Saúde, p. 63.
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